Pírgos (Creta)
Pírgos Mírtos-Pírgos | |
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Ruínas de Pírgos | |
Localização atual | |
Localização do sítio de Roussolakkos | |
Coordenadas | 35° 00′ 25″ N, 25° 35′ 25″ L |
País | Grécia |
Região | Creta |
Unidade regional | Lasíti |
Localidade mais próxima | Mirtos |
Dados históricos | |
Fundação | Minoano Antigo IIA (2 700 a.C.) |
Abandono | Minoano Recente I (1 550 - 1 430 a.C.) |
Início da ocupação | Idade do Bronze |
Civilização | Minoica |
Cronologia | |
Pírgos I | Minoano Antigo IIA (2 700 - 2 550 a.C.) |
Pírgos II | Minoano Médio IA (2 000 - 1 900 a.C.) |
Pírgos III | Minoano Médio IB - Minoano Médio II (1 900 - 1 700 a.C.) |
Pírgos IV | Minoano Recente I (1 550 - 1 430 a.C.) |
Notas | |
Escavações | 1970-1982 |
Arqueólogos | Gerald Cadogan |
Pirgos (em grego: Πύργος; também Mírtos-Pírgos, Μύρτος Πύργος) é um sítio arqueológico minoico próximo da vila de Mirtos no município de Ierápetra na unidade regional de Lasíti na costa sul de Creta. Está situado cerca de 1.7 km a oeste de Fournou Korifi em meio ao encontro das rotas das montanhas em direção ao interior (planalto de Lasíti) e a costa. O vale circundante foi muito utilizado para produção de cevada, ervilhaca e azeite.[1]
Foi escavado por Gerald Cadogan entre 1970-1982 que o dividiu em quatro fases ocupacionais Pírgos I-IV. O sítio foi fundado no Minoano Antigo IIA (Pírgos I) e foi, como Fournou Korifi, destruído no Minoano Antigo IIB. Segundo Cadogan o sítio foi repovoado no Minoano Médio IA (Pírgos II). As outras duas fases, Pírgos III e Pírgos IV são datadas respectivamente do MM IB-MM II e MTI. No interior do sítio foram encontrados diversos edifícios entre eles um túmulo de dois andares onde havia dois ossários contendo 65 mortos. Uma torre (possivelmente utilizada como túmulo devido a restos mortais humanos encontrados em seu interior e uma cisterna também são visíveis no sítio. Acredita-se que o mais importante edifício local tenha sido a chamada "Casa de campo" onde tabletes de Linear A, vedações de argila e artefatos típicos de santuário foram encontrados. Segundo Cadogan este edifício apresenta evidências administrativas, religiosas e econômicas, tendo ele possívelmente atuado como um santuário.[1]