Paio Curvo de Toronho

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Paio Fernandes (fl. 1128 – ca. 1173), mais conhecido como Paio Curvo foi um nobre galego, filho de Fernando Eanes (Fernando Yáñez) e de Teresa Gomes, filha de Gomes Nunes de Pombeiro.[a][b][1] Tenente das terras de Toronho na Galiza, foi contemporâneo do primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques.

Esboço biográfico[editar | editar código-fonte]

Matrimónio e descendência[editar | editar código-fonte]

Casou-se primeiro com Toda Moniz, filha de Munio Rodrigues, filho de Munio Gelmires, irmão do arcebispo Diego Gelmires.[2][d] Depois de ficar viúvo, casou com María García, como aparece escrito nos documentos medievais,[c] com quem aparece pela primeira vez já casado em 1158, de quem teve:

Notas[editar | editar código-fonte]

[a] ^ Fernando foi filho de João Ramires, vicário de Toronho quando o conde daquel território era Raimundo de Borgonha.[6] Fernando governou Toronho e confirmou vários diplomas reais. A última vez que ele aparece na documentaço medieval foi em abril de 1157.[7]
[b] ^ A filiação de Paio Curvo é documentada na Colección diplomática do mosteiro cisterciense de Santa María de Oseira (Ourense) (1025–1314) ed. M. Romaní Martínez (Santiago de Compostela 1989), vol. I, pp. 18-20,[8] e na documentação da Catedral de Ourense em 8 de julho de 1144 onde ele e seu pai confirmaram uma doação do rei Afonso VII: Fernandus Iohannis de Galecia conf. Pelagius Curuus, filius eius, conf.[9]
[c] ^ Em 26 setembro de 1158, Pelagius Curvus e sua esposa Maria Garcia fizeram uma doaçao à Ordem de São João.[10][3] No mesmo ano, o rei Fernando II de Leão fez uma doação para Paio do couto de Nogueira e Requejo e muitos outros bens. Em 1173 Paio e sua mulher Maria Garcia transferiram estos bens ao Mosteiro de Melón.[11]
[d] ^ Mencionada na História Compostelana: Majorinum suae Curiae, suam neptem pro conjuge habentem, Pelagium Curvum nomine, etc.[3] A 14 de fevereiro de 1151, Diego Moniz fez um testamento antes de entrar em guerra contra os mouros, no qual doou várias propriedades ao mosteiro de Toxos Outos. Neste documento, ele menciona o seu pai, o seu tio arcebispo e a sua irmã Toda, casada com Paio Curvo.[2]

Referências

  1. Fernández Rodrigues 2004, p. 93 e 101.
  2. a b Pérez Rodrigues 2004, pp. 329-330, doc. 322.
  3. a b c d e f Fernández Rodrigues 2004, p. 101.
  4. Mattoso 1981, p. 216.
  5. a b Felgueiras Gayo 1938, p. 140.
  6. Barón Faraldo 2011, p. 566: Iohannes Ramirici, comitis Raimundo vicarius.
  7. Fernández Rodrigues 2004, p. 93–100.
  8. Barton 2000, p. 28–48.
  9. Vaquero Díaz e Pérez Rodríguez 2010, p. 89, doc 21.
  10. García Tato 2004, p. 120–121, doc. 14.
  11. Vaamonde Lores 1907, p. 256.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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