Paolo Emiliani Giudici

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Biografia[editar | editar código-fonte]

Entrou na ordem dominicana, na Igreja de São Domenico (Palermo), Palermo contra a sua vontade, e saiu em 1841. Excluído do Sicilia por motivos políticos em 1843, foi primeiramente para Livorno e depois para Florença onde foi professor de estética na Academia de Belas Artes. Na 1867 foi eleito deputado; depois da perda de Rattazzi (27 de outubro de 1867) militou na oposição.

Se dedicou sobretudo aos estudos literários. A sua obra mais importante é "La Storia delle Belle Lettere in Italia" (1844). Publicou uma segunda edição em 1855 com o título "Storia della Letteratura italiana". A obra subordinava a literatura ao elemento político. Por Emiliani-Giudici o "período da literatura original" italiana andava dos inícios aos finais em Lorenzo de Medici; seguia a "idade da decadência" (século XVI e século XVII); a literatura italiana melhorou um pouco com Alfieri, mas este ressurgimento vinha sufocado sob o nascer do romanticismo, importado da França.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Storia delle Belle Lettere in Italia, 1844 (reimpressa em 1855 com o título de "Storia della letteratura italiana")
  • I quattro poeti italiani, con apposite prefazioni e commento di P. Emiliani-Giudici, 1845
  • Florilegio dei lirici più insigni d'Italia, preceduto da un discorso di P. Emiliani-Giudici, 1846
  • Beppe Arpia, 1851 (romanzo)
  • Storia dei Comuni italiani, 1851-1855
  • Storia del Teatro in Italia, 1860 (incompiuta)
  • Storia politica dei Municipi italiani, 1864-1866

Emiliani-Giudici traduziu também a Storia d'Inghilterra (História da Inglaterra) de Thomas Babington Macaulay.

Textos online[editar | editar código-fonte]

  • Paolo Emiliani Giudici. Storia della letteratura italiana, Firenze, F. Le Monnier, II edizione, 1855: Vol. I [1], Vol. II [2]
  • Paolo Emiliani Giudici. Storia della letteratura italiana, Firenze, F. Le Monnier, IV edizione, 1865: Vol. I [3], vol. II [4]
  • Paolo Emiliani Giudici. Storia del teatro in Italia, Milano ; Torino : Casa editrice italiana di M. Guigoni, 1860 [5]
  • Paolo Emiliani Giudici. Storia dei Comuni italiani, Firenze, F. Le Monnier, 1864-1866, Vol. I [6], Vol. II [7], Vol. III [8]
  • Paolo Emiliani Giudici. Florilegio dei lirici più insigni d'Italia: volume unico, preceduto da un discorso di Paolo Emiliani-Giudici, Firenze, Poligrafia Italiana, 1848 [9]
  • Torquato Tasso. Prose filosofiche di Torquato Tasso, a cura di Paolo Emiliani-Giudici, Firenze, A. Parenti, 1847, Vol. I [10] e II [11]
  • Gian Vincenzo Gravina, Prose, per cura di Paolo Emiliani-Giudici, Firenze, Barbera, Bianchi e Comp., 1857 [12]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Emanuele Scolarici. Paolo Emiliani-Giudici: la vita e le opere, con un'appendice di centosessanta lettere inedite e brevi note. Palermo, Libreria Ed. A. Trimarchi, 1917.
  • Orioli, Giovanni (1966). «Teorici e critici romantici». In: Emilio Cecchi e Natalino Sapegno. Storia della letteratura italiana. Milano: Garzanti. p. vol. VI, 499-501 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]