Paquete

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Paquetes em Rochester, Nova Iorque

Paquete é a denominação dada aos antigos navios de luxo de grande velocidade, geralmente movidos a vapor. Na origem do nome está a designação inglesa de packet boat e que pode ser traduzida para português como navio dos pacotes. Estes navios faziam travessias regulares levando encomendas (pacotes) e correio além dos passageiros, eram navios de carga e passageiro ao mesmo tempo. No século XIX, alguns armadores realizaram contratos com a Coroa de Inglaterra para levar o correio, ganhando o direito de usar o prefixo RMS (Royal Mail Ship). O Titanic tinha este prefixo, por exemplo.

Na década de 1830, embarcações a vapor começaram a cruzar o oceano Atlântico, ligando o Brasil à Europa.[1].

No Brasil, em 1837 foi criada a Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor.[2]. Com isso, a visita de paquetes passou a ser rotineira nos principais portos do Brasil.

Na cultura popular[editar | editar código-fonte]

A expressão "estar de paquete" também é ocasionalmente usada para se referir a mulheres em seu período de menstruação. Tal referência se deu por comparação entre o tempo exato de 28 dias que levava o trajeto entre o Rio de Janeiro e Liverpool, no Reino Unido pelos navios paquetes e o ciclo menstrual.[3]

Referências

  1. Fonseca, Thiago Vinícius Mantuano da (2018). «A revolução dos vapores na navegação marítima». História econômica e história de empresas. 21 (2). Consultado em 26 de agosto de 2020 .
  2. Sampaio, Marcos Guedes Vaz (2006). Uma contribuição à história dos transportes no Brasil: a Companhia Bahiana de Navegação a Vapor (1839-1894) (Tese de Doutorado). USP .
  3. Alencastro, Luiz Felipe de (2001). "Vida privada e ordem privada no império". In: ______ (org). História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras.
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