Pascendi Dominici Gregis
Pascendi Dominici Gregis é uma encíclica do Papa Pio X, publicada em 8 de setembro de 1907. Seu subtítulo diz: "Carta Encíclica do Papa Pio X sobre os erros do modernismo". O documento, assim, condena o modernismo católico, considerado como uma "síntese de todas as heresias", conjugando evolucionismo, relativismo, criptomarxismo, cientificismo e psicologismo.
Como consequência da encíclica, o papa formulou o "juramento antimodernista", obrigatório para todos os padres, bispos e catequistas. Esse juramento foi abolido em 1967, pelo Papa Paulo VI.[1]
Católicos tradicionalistas têm nesse documento a evidência de que a Igreja e os papas do início do século XX já estavam atentos para a infiltração do pensamento liberal no seio da instituição.[2]
Entre as principais lições da encíclica, estão a condenação do modernismo, a importância da Tradição, o combate ao relativismo e a defesa da doutrina católica.[3] O documento retoma a muitos dos tópicos abordados no documento Quanta Cura, do Papa Pio IX. Tal documento proíbe uma série de filosofias e ideologias que ganhavam evidência na época[4].
Referências
- ↑ Congregação para a Doutrina da Fé. «Formula to adopt from now on in cases in which the Profession of Faith is prescribed by law in substitution of the Tridentine formula and the oath against modernism, 17 July 1967». www.vatican.va. Consultado em 11 de agosto de 2023
- ↑ Lefebvre, Marcel. «The Infiltration of Modernism in the Church». www.sspxasia.com. Consultado em 11 de agosto de 2023
- ↑ «Pascendi Dominici Gregis: Resumo, Resenha e 9 Lições». Consultado em 11 de agosto de 2023
- ↑ «Quanta Cura - MONTFORT». www.montfort.org.br. Consultado em 11 de agosto de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Pascendi Dominici Gregis. Texto oficial no sítio da Santa Sé
- Modernismo, na Enciclopédia Católica (c. 1910)