Peter Siemsen

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Peter Eduardo Siemsen
Nascimento 28 de janeiro de 1967 (57 anos)
Rio de Janeiro (RJ)
Ocupação Advogado
Ex Presidente do Fluminense

Peter Eduardo Siemsen (Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1967) é um advogado, sócio e ex-presidente do Fluminense.

Advogado[editar | editar código-fonte]

Advogado formado pela PUC-Rio, é sócio do escritório de advocacia Dannemann Siemsen especializado em propriedade industrial[1]. Oriundo duma família de ascendência alemã,[2] é casado e pai de quatro filhos.

Fluminense[editar | editar código-fonte]

Torcedor do Fluminense desde a infância é sócio do Fluminense desde 1997. Por curtos períodos, nos anos de 1998, 2002 e 2003, exerceu cargos na área jurídica. Oportunidade que conseguiu a incorporação jurídica do Hino do Fluminense ao patrimônio cultural do Clube; a recuperação dos nomes de domínio fluminense.com e fluminense.com.br junto à Organização Mundial da Propriedade Intelectual – OMPI; a vitória no “Caso Docas”, que concedeu ao Fluminense o direito ao uso do nome de seu patrocinador nas camisas durante as finais do Campeonato Carioca de Futebol de 2005 e que resultou mais adiante, em um acordo que reduziu a dívida do Fluminense com o patrocinador em 50% do seu valor e possibilitou a extensão do contrato com a Unimed até 2009.

Eleições[editar | editar código-fonte]

2007 - Derrota[editar | editar código-fonte]

Concorreu a presidência do clube em 2007, sendo derrotado por Roberto Horcades que tentava a reeleição.[3]

2010 - Vitória[editar | editar código-fonte]

As eleições presidenciais do Fluminense ocorreram no dia 30 de novembro de 2010, tendo como candidatos Peter Siemsen pela chapa "Novo Fluminense" e o engenheiro Júlio Bueno na chapa "Transforma Flu". Com apoio de Celso Barros,ex- presidente da antiga patrocinadora do clube, a Unimed, Siemsen elegeu-se presidente com 1726 votos contra 831 dados a Bueno.[4]

Após ser criticado por falta de contratações Peter respondeu:

Diferentemente de alguns mercados europeus, árabes e asiático, o futebol brasileiro ainda depende muito da venda de atletas para a manutenção de despesas e investimentos. Neste cenário, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, admitiu que, se houver uma boa oportunidade, que ajude o Flu a manter as contas em dia, negociará atletas.

2013 - Vitória[editar | editar código-fonte]

As eleições ocorreram dia 23 de novembro de 2013 e Peter Siemsen foi reeleito com 1.939 votos contra 489 do ex-jogador Deley.[5]

Peter deixou a Presidência do Fluminense em 2016, dando vaga ao seu sucessor, Pedro Abad.

Programas[editar | editar código-fonte]

Guerreiro Tricolor[editar | editar código-fonte]

Após o final do campeonato Brasileiro de Futebol de 2010, onde houve milhares de tricolores que esperaram nas filas para assistir ao jogo final entre Fluminense x Guarani, Peter Siemsen lançou junto com o vice-presidente de Marketing Idel Halfen o programa Guerreiro Tricolor [6], uma das primeiras manifestações de marketing do clube, sendo o marketing um dos assuntos mais exigidos pelos torcedores, junto à construção de um centro de treinamento ao clube e a reforma na sala de troféus do clube, em vista da decepção de muitos torcedores á feita pelo ex-presidente Roberto Horcades no fim de seu mandato. A distância do Engenhão e o preço dos ingressos do pacote foram alguns dos motivos de o projeto não prosperar, apesar de render lucro ao clube. Na partida Fluminense x Libertad pelas quartas de final da Libertadores, o programa reduziu o preço, e o público no estádio aumentou. No fim do trimestre, a renda do clube foi de um superávit de Um Milhão de reais [7].

Tricolor em Toda a Terra[editar | editar código-fonte]

Diferentemente do Guerreiro Tricolor, o Tricolor em toda a terra foi um programa duradouro no clube. Ele se baseia em, durante alguma viagem para onde o Fluminense irá jogar, sempre a delegação tricolor organizar um evento reunindo os tricolores do local, e até mesmo levando os torcedores ao local do jogo, em caso de jogos no exterior. O projeto foi levado adiante e até hoje é referencia, pois vem dando certo desde que foi elaborado. Especialmente nas médias de público do clube em jogos fora de casa.

Xerém[editar | editar código-fonte]

A diretoria do Fluminense entregou em abril de 2012 uma das principais metas da sua campanha política que era a reforma no CTVL em Xerém[8]. Foram reformados os alojamentos do CT, e dois de treino. Com uma moderna infra-estrutura aos jovens atletas, o Centro de Treinamento da base do Fluminense é um dos mais estruturados do Brasil, em contraste com a situação precária que se encontrava o mesmo anteriormente. Nessa primeira fase das obras em Xerém, todos os 30 quartos do alojamento foram recuperados, incluindo as partes hidráulicas e elétricas. Além disso, o Fluminense reformou os dois campos principais, instalando gramados iguais aos do Engenhão e sistemas de drenagem e irrigação com padrões internacionais. Ao final da segunda etapa, na qual estão previstas a construção do vestiário para os visitantes e a reforma de mais dois campos, o investimento toral será sido de R$ 1,5 milhão.[9][10]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]