Saltar para o conteúdo

Petronila de Lorena

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Petronila
Petronila de Lorena
Condessa da Holanda
Reinado 11132 de março de 1121
Antecessor(a) Otelilda
Sucessor(a) Sofia de Rheineck
Regente da Holanda
Reinado 2 de março de 11211129
 
Nascimento 1082 ou 1086
Morte 23 de maio de 1144
Sepultado em Abadia de Rijnsburg, Katwijk, Países Baixos
Cônjuge Florêncio II, Conde da Holanda
Descendência Teodorico VI, Conde da Holanda
Florêncio, o Negro
Simão da Holanda
Edviges da Holanda
Casa Métis
Holanda
Pai Teodorico II da Lorena
Mãe Edviges de Formbach

Petronila de Lorena, nascida Gertrudes (1082 ou 108623 de maio de 1144)[1][2] foi uma condessa consorte da Holanda pelo seu casamento com Florêncio II, Conde da Holanda, e regente da Holanda durante a menoridade de seu filho, Teodorico VI, Conde da Holanda.

Petronila foi a primeira filha e segunda criança nascida do duque Teodorico II da Lorena e de Edviges de Formbach, viúva de Geraldo de Suplingenburgo. Os seus avós paternos eram o duque Gerardo da Lorena e Edviges de Namur. Os seus avós maternos eram o conde Frederico de Formbach e Gertrudes de Haldensleben.

Ela teve três irmãos por parte de mãe e pai: o duque Simão I da Lorena, marido de Adelaide de Loivana; Frounica, freira em Remiremont, e Hara, abadessa de Bouxières-aux-Dames.

Do segundo casamento de seu pai com Gertrudes de Fladres, teve cinco-meio irmãos: Teodorico da Alsácia, conde de Flandres, marido de Sibila de Anjou; Geraldo; Henrique, bispo de Toul; Balduíno; Ermengarda, esposa do senhor Bernardo de Brancion, e Gisela, esposa do conde Frederico I de Saarbrücken.

Do primeiro casamento de sua mãe com Geraldo de Suplingenburgo, ela teve dois meio-irmãos: Ida, esposa do conde Siegardo X de Tengling, e o imperador eleito Lotário II do Sacro Império Romano-Germânico, marido de Ricarda de Northeim.

Nascida Gertrudes, ela mudou seu nome para Petronila. Em 1113, ela casou-se com o conde Florêncio II, filho de Teodorico V da Holanda e de Otelilda.

O casal teve quatro filhos, três meninos e uma menina. Florêncio faleceu em 2 de março de 1121.

Após a morte do marido, ela tornou-se regente do condado, em nome de seu filho mais velho, Teodorico VI. Ela era descrita como uma regente ambiciosa e dominante que governava com uma "mão de ferro."[3] Em 1123, ela apoiou a revolta do seu meio-irmão, Lotário, Duque da Saxônia, contra o imperador Henrique V do Sacro Império Romano-Germânico. Além disso, após o falecimento de Balduíno VII da Flandres, sem herdeiros, Petronila apoiou a reivindicação de seus filhos ao Condado da Flandres, durante a guerra de sucessão de 1127, contudo, Balduíno foi sucedido por Carlos I de Flandres.

O mandato de regente de Petronila venceu quando o filho atingiu a maioridade em 1129, porém, de acordo com o cronista contemporâneo., Egmond, ela permaneceu a regente de facto até o ano de 1133.[3] Durante a luta pelo poder entre seus dois filhos, Teodorico e Florêncio, o Negro, ela apoiou Florêncio na primeira tentativa, porém, em 1231, ela parou de apoiá-lo.

Em 1133, Petronila fundou a Abadia de Rijnsburg, em Katwijk, no atual Países Baixos, onde ela veio a se aposentar, passando o resto de sua vida no local, tornado-se freira da Abadia. A sua descendente, Ada da Holanda, esteve no comando da Abadia, no século XIII.[3]

Petronila morreu em 23 de maio de 1144, e foi enterrada em Rijnsburg.

Descendência

[editar | editar código-fonte]
  • Teodorico VI, Conde da Holanda (1114 - 5 de agosto 1157), sucessor do pai. Foi casado com Sofia de Rheineck, herdeira de Bentheim, com quem teve dez filhos;
  • Florêncio, o Negro (1115 - 26 de outubro de 1132), não se casou e nem teve filhos. Foi morto em batalha em Utreque;
  • Simão da Holanda, cânone em São Martim em Utreque, de 1131 1 1147;
  • Edviges da Holanda (n. 1132), foi uma freira.


O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Petronila de Lorena

Referências

  1. «Foundation for Medieval Genealogy». fmg.ac 
  2. «Genealogy». genealogy.euweb.cz 
  3. a b c Kloek, Els (2013). 1001 Vrouwen uit de Nederlandse Geschiedenis. Nimega: Vantilt. p. 20 a 22