Phalota
| Phalota | |
|---|---|
| Classificação científica | |
| Nome uninomial | |
| Phalota Pascoe, 1863 |
Phalota é um gênero de cerambicídeos, endêmicos da Austrália.[1][2]
Taxonomia[editar | editar código-fonte]
Em 1863, este gênero foi estabelecido para alocar sua espécie-tipo — P. tenella — uma nova espécie descrita por Pascoe, tendo como base um holótipo encontrado em Port Denison, no estado australiano da Austrália Ocidental.[3]
Os gêneros monotípicos Xystoena (Pascoe, 1866) e Nungena (McKeown, 1942) foram estabelecidos para alocarem suas espécies-tipo. No entanto, em 2016, Ślipiński e Escalona, revisaram as espécies dos gêneros e sinonimizaram com o gênero Phalota.
Biologia[editar | editar código-fonte]
As espécies deste gênero apresentam um tamanho relativamente pequeno, variando de 5-10 mm de comprimento.[4][5] Apresentam atividade durante o período de outubro a fevereiro. Se hospedam nas plantas das espécies dos gêneros das famílias cupressáceas (tais como Cupressus sp., Callistris sp., Juniperus sp. e Sabina sp.) e mimosáceas (Acacia sp.).[6][7]
Distribuição[editar | editar código-fonte]
Endêmico da região australiana, o gênero possui ocorrência apenas na Austrália.
Espécies[editar | editar código-fonte]
Atualmente o gênero apresenta seis espécies válidas.
- Phalota binocularis (McKeown, 1942)
- Phalota collaris Pascoe, 1866
- Phalota obscura Blackburn, 1889
- Phalota rufiventris Aurivillius, 1917
- Phalota tenella Pascoe, 1863
- Phalota vittata (Pascoe, 1866)
Referências
- ↑ Australian Biological Resources Study. (2009). Phalota. Australian Faunal Directory. Canberra: ABRS Consultado em 24 de janeiro de 2019.
- ↑ Zicha, Ondřej et al. (7 set. 2018). «Phalota.» Biological Library. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada no Wayback Machine
- ↑ Pascoe 1863, p. 559–60.
- ↑ Tavakilian, Gérard; Chevillotte, Hervé (abr. 2015). «Phalota rufiventris.» TITAN: Cerambycidae database. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada no Wayback Machine
- ↑ Tavakilian, Gérard; Chevillotte, Hervé (abr. 2015). «Phalota vittata.» TITAN: Cerambycidae database. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada no Wayback Machine
- ↑ Tavakilian, Gérard; Chevillotte, Hervé (abr. 2015). «Phalota binocularis.» TITAN: Cerambycidae database. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada no Wayback Machine
- ↑ Tavakilian, Gérard; Chevillotte, Hervé (abr. 2015). «Phalota obscura.» TITAN: Cerambycidae database. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada no Wayback Machine
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Pascoe, Francis Polkinghorne (1863). Notes on the Australian Longicornia, with descriptions of sixty New Species. Transactions of the Entomological Society of London. (3) 1: 526–570, pls. XXII, XXIII.
- Ślipiński, S. Adam; Escalona, Hermes E. (2016). Australian longhorn beetles (Coleoptera: Cerambycidae). Melbourne: CSIRO Publishing. v. 2, p. 16, 232.
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