Pintura do realismo: diferenças entre revisões

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REALISMO
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Os quadros realistas causaram o maior escândalo. Acusaram-nos de ''agradar à arte'', quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas [[cor]]es excessivamente mortas, ''de bom gosto'', quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade ''em sensível'' era a última palavra em audácia artística.
Os quadros realistas causaram o maior escândalo. Acusaram-nos de ''agradar à arte'', quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas [[cor]]es excessivamente mortas, ''de bom gosto'', quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade ''em sensível'' era a última palavra em audácia artística.


O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos académicos, no que diz respeito à exactidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos [[atelier]]s. Os seus quadros resultavam num ''instantâneo'' da realidade, com uma [[fotografia]] nítida, concreta e sólida.
O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos académicos, no que diz respeito à exactidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos [[atelier]]s. Os seus quadros resultavam num ''instantâneo'' da realidade, com uma [[fotografia]] nítida, concreta

== {{Ver também}} ==
* [[Realismo]] foi uma escola literária que combatia os ideais românticos CONHECIDO COMO VTNC


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Revisão das 18h18min de 8 de maio de 2014

Bonjour, Monsieur Courbet
Pintura do realismo
Autor Gustave Courbet
Data 1854
Técnica Óleo sobre tela
Dimensões 129 × 149 
Localização Musée Fabre, Montpellier, França

A pintura do Realismo começou por manifestar-se no tratamento da paisagem, que se despiu da exaltação e personificação românticas para se ater, simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra, do que se oferece à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do cotidiano, que tratou de forma simples e crua.

Foi em França que a pintura adquiriu uma particular intensidade, contado com grandes nomes como: Camille Corot, impulsionador do paisagismo realista; J.-F. Millet e Honoré Daumier, que retrataram a vida dura dos camponeses e do operariado citadino; Gustave Courbet, verdadeiro entusiasta da pintura morta; Édouard Manet, pintor multifacetado que abriu à sua arte novos horizontes.

Os quadros realistas causaram o maior escândalo. Acusaram-nos de agradar à arte, quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas cores excessivamente mortas, de bom gosto, quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade em sensível era a última palavra em audácia artística.

O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos académicos, no que diz respeito à exactidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos ateliers. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade, com uma fotografia nítida, concreta