Pintura do realismo
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2017) |
Bonjour, Monsieur Courbet | |
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Autor | Gustave Courbet |
Data | 1854 |
Técnica | Óleo sobre tela |
Dimensões | 129 × 149 |
Localização | Musée Fabre, Montpellier, França |
A pintura do Realismo começou por manifestar-se no tratamento da paisagem, que se despiu da exaltação e personificação românticas para se ater, simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra, do que se oferece à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do quotidiano, que tratou de forma simples e crua, sem nada acrescentar ou retirar à realidade. Apesar de tudo, o realismo manteve-se nos seus preceitos académicos, como a exatidão do desenho e perfeito acabamento do quadro.
Foi em França que a pintura adquiriu uma particular intensidade, contado com grandes nomes como: Camille Corot, impulsionador do paisagismo realista; J.-F. Millet e Honoré Daumier, que retrataram a vida dura dos camponeses e do operariado citadino; Gustave Courbet, verdadeiro entusiasta da pintura morta; Édouard Manet, pintor multifacetado que abriu à sua arte novos horizontes.
Os quadros realistas chocaram a sociedade burguesa da época que era ligada às aparências. Acusaram-nos de agradar à arte, quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas cores excessivamente mortas, de bom gosto, quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade em sensível era a última palavra em audácia artística.
O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos académicos, no que diz respeito à exactidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos ateliers. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade, com uma fotografia nítida, concreta e sólida.