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Pio Dutra da Rocha

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Pio Dutra da Rocha (Rio de Janeiro, 11 de julho de 1875 — Rio de Janeiro, 29 de julho de 1963) foi um político brasileiro. Era filho de João Luís da Rocha, natural da Vila da Estrela, e Ignácia Dutra da Rocha, natural da Ilha do Faial.

Nascido de uma família de proprietários de antigas caieiras coloniais na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, foi escrivão da delegacia da mesma região durante a década de 1890 até a de 1910; exerceu ainda o mandato eletivo de intendente conselheiro municipal do antigo distrito federal nos períodos de 1911-1913, 1913-1916, 1917-1919, 1919-1922, 1926-1928.

Publicou um dos primeiros jornais regionais da então capital da República, denominado O Suburbano, com primeira edição em 1 de março de 1900, tendo circulado com 19 números e co-editado por Antônio Hilarião da Rocha, Manuel Cândido da Silva Castro e Antônio de Matos Ferreira. Foi amigo e editor do escritor Lima Barreto. Também atuou como delegado na Ilha do Governador e foi coronel da extinta Guarda Nacional.

Tanto Pio Dutra da Rocha, quanto seus irmãos Francisco Dutra da Rocha (comissário de polícia) e André Luís da Rocha (gestor público, 1870-1938), foram personagens populares da política regional carioca entre o final do século XIX e as três primeiras décadas do século XX, recebendo homenagens em logradouros públicos, como a rua Pio Dutra, na Ilha do Governador; a rua André Rocha, na Taquara, e a estação do BRT de mesmo nome.

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