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Jacutinga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Pipile jacutinga)
 Nota: Para outros significados, veja Jacutinga (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaJacutinga
Jacutinga no zoológico de Brasília, no Brasil
Jacutinga no zoológico de Brasília, no Brasil
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Género: Aburria
Espécie: A. jacutinga
Nome binomial
Aburria jacutinga
Spix, 1825
Distribuição geográfica

Sinónimos
  • Penelope jacutinga Spix, 1825
  • Pipile jacutinga (Spix, 1825)
Commons
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Wikispecies
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O Wikispecies tem informações sobre: Jacutinga

A jacutinga (Aburria jacutinga), também chamada jacuapeti, jacupará e peru-do-mato, é uma ave da família dos cracídeos que habita as florestas virgens das regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.[1] Mede cerca de 75 cm, alimenta-se de frutos e bagas; sendo, até as décadas de 1950 e 1960, relativamente comum nesse habitat. É uma espécie arborícola.[1]

O desmatamento e a caça predatória reduziram drasticamente as suas populações, sendo, atualmente, uma espécie em via de extinção. Diversos programas de reprodução em cativeiro têm sido bem-sucedidos, com a reintrodução sistemática dessas aves na natureza. Essa ave efetua migrações altitudinais, acompanhando a frutificação de diversas árvores da floresta, principalmente as dos palmiteiros; sendo que a exploração predatória dessa palmeira, cujos frutos são um dos principais alimentos da jacutinga, também tem contribuído para a sua decadência populacional.

"Jacutinga" se origina da junção dos termos tupis ya'ku (jacu) e tinga (branco),[2] significando, portanto, "jacu branco", numa referência às penas brancas no topo da sua cabeça e nas suas asas. "Jacuapeti" se origina da junção dos termos tupis ya'ku (jacu), a'pé (superfície) e tim (branco), significando, portanto, "jacu da superfície branca".[3] "Peru-do-mato" é uma referência ao peru.[4]

Nomes vernáculos

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Referências

  1. a b FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 980.
  2. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 979-980.
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 979.
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 318.
  5. Jolkesky, Marcelo Pinho De Valhery. 2010. Reconstrução fonológica e lexical do Proto-Jê Meridional. Dissertação (mestrado), Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem.
  6. Jolkesky, Marcelo (2016). Uma reconstrução do proto-mamoré-guaporé (família arawák). LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, 16(1), 7-37. doi:10.20396/liames.v16i1.8646164

Ligações externas

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