Portal:El Salvador/Artigo destacado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em vermelho, as áreas afetadas pelo levante camponês de 1932.
Em vermelho, as áreas afetadas pelo levante camponês de 1932.

Levante camponês de 1932 em El Salvador foi uma série de protestos e revoltas de camponeses e indígenas nativos ocorridas no país, em virtude da desigualdade econômica e social reinante em El Salvador nas primeiras décadas do século XX, que terminou causando um etnocídio na nação.

Após a independência de El Salvador, governos sucessivos foram propiciando a criação de um sistema desigual, o qual deixava longe do progresso os povos nativos dos territórios do Senhorio de Cuzcatlán (Señorío de Cuzcatlán). El Salvador, em uma profunda crise econômica devido a queda dos preços do café e a crise de 1929, enfrentou uma onda de revoltas contra o sistema desigual de posse da terra, que se agravaram com as reformas presidenciais que retiraram dos camponeses suas terras para dar aos grandes latifundiários. Camponeses e índios se revoltaram contra o governo e atacaram instalações militares no oeste do país, coincidindo com uma rebelião organizada pelo Partido Comunista Salvadorenho (PCS), depois de perder as eleições que posteriormente acusaram de terem sido fraudulentas.

O resultado foi uma resposta militar do governo de Maximiliano Hernández Martínez, que ordenou a execução de qualquer um que se levantasse contra o regime. Alguns autores estimam uma cifra próxima de 25.000 mortes. Até hoje, se segue comemorando os feitos como um dos episódios mais emblemáticos e determinantes na história de El Salvador, por suas seqüelas políticas, econômicas e, sobretudo, culturais.

Ler mais ...