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Iemanjá, a rainha do mar.

O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência de tolerância e mobilidade entre as religiões. A população brasileira é predominantemente católica devido à herança religiosa dos portugueses. Da África vieram práticas de povos anteriormente escravizados, que sobreviveram à opressão dos colonizadores e deram origem às religiões afro-brasileiras. Na segunda metade do século XIX começa a ser divulgado o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no mundo. Nas últimas décadas a religião protestante tem crescido bastante em adeptos, alcançando parcela bastante significativa da população. Do mesmo modo aumentam aqueles que declaram não ter uma religião, grupo superado em número apenas pelos católicos e protestantes.

Muitos praticantes de religiões afro-brasileiras, assim como alguns espíritas, também se denominam católicos e seguem ritos da Igreja Católica. De forma similar, muitos espíritas afirmam ser cristãos apesar de não aceitarem aspectos importantes do cristianismo como o valor do sacrifício de Jesus para a salvação dos homens. Esse tipo de tolerância com o sincretismo é um traço histórico peculiar da religiosidade no país.