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A Ilha do Príncipe (1° 37′ N, 7° 24′ L) é a menor ilha do arquipélago de São Tomé e Príncipe, que é constituído por duas ilhas, ambas pertencentes à linha vulcânica dos Camarões. Com uma área de 142 km² e uma população de 5.400 habitantes, o Príncipe tem como capital a cidade de Santo António .

A ilha do Príncipe em 1727
A ilha do Príncipe em 1727

A ilha foi descoberta por navegadores portugueses em 17 de Janeiro de 1471 que a denominaram como "Ilha de Santo António". Visando incentivar o seu povoamento, em 1502 tornou-se uma donataria, sendo introduzida a cultura da cana-de-açúcar. Em 1573 a donataria reverteu para a Coroa Portuguesa e em 1600 recebeu carta de foral.

Em 1641 os neerlandeses ocuparam o arquipélago até serem expulsos pelos portugueses em 1648. Com o estabelecimento de uma alfândega no Príncipe, em 1695, deu-se início à construção da Fortaleza de Santo António da Ponta da Mina. Em 1719 a cidade de Santo António e a fortaleza foram atacadas e incendiadas pelo pirata inglês Bartholomew Roberts.

Em 1753 a ilha do Príncipe e a de São Tomé são unidas administrativamente, passando a constituir a colónia de São Tomé e Príncipe. No início do século XX o arquipélago tornou-se um importante produtor de café e de cacau. Em 1995, vinte anos após a independência do arquipélago, a ilha passou a constituir uma região autónoma, formada pelo distrito de Pagué.