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A cristianização da Rússia de Quieve é o nome pelo qual é conhecido o processo de conversão dos russos da Rússia de Quieve ao cristianismo ortodoxo e ocorreu em vários estágios. No início de 867, o patriarca de Constantinopla Fócio anunciou aos outros patriarcas que os russos, batizados por um bispo de sua diocese, aceitaram o cristianismo com bastante entusiasmo. Porém, essas tentativas de Fócio de cristianizar o país parecem não ter tido resultados duradouros, pois a Crônica Primária e outras fontes eslavônicas descrevem os russos do século X como ainda fortemente pagãos. A cristianização definitiva só ocorreria no final da década de 980 (o ano é disputado), quando Vladimir, o Grande, foi batizado em Quersoneso Táurica e, em seguida, batizou sua família e toda a população de Quieve num evento que ficou conhecido como Batismo de Quieve.
Holodomor (em ucraniano: Голодомор) ou "Holocausto Ucraniano" é o nome atribuído à fome de carácter genocidário causado por Josef Stalin, no comando da União Soviética, que devastou principalmente o território da República Socialista Soviética da Ucrânia (integrada na URSS), durante os anos de 1932 - 1933. Este acontecimento — também conhecido por Grande Fome da Ucrânia — representou um dos mais trágicos capítulos da História da Ucrânia, devido ao enorme número de pessoas vítimas do bloqueio de alimentos feito por Stalin a Ucrânia.
Apesar de esta fome ter igualmente afetado outras regiões da URSS avessas ao regime stalinista, o termo Holodomor é aplicado especificamente aos factos ocorridos nos territórios com população de etnia ucraniana: a Ucrânia e a região de Kuban, no Cáucaso do Norte. Como tal, é por vezes designado de "Genocídio Ucraniano" significando que essa tragédia seria resultante de uma ação deliberada de extermínio, desencadeada pelo regime soviético, visando especificamente o povo ucraniano, enquanto entidade sócio-étnica.