Prochilodus costatus
curimatá-pioa | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Prochilodus costatus Valenciennes, 1850 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Prochilodus affinis Lütken, 1875[1] |
O Prochilodus costatus (sinônimo Prochilodus affinis), com nome popular curimatá-pioa ou curimba, é um peixe nativo do Brasil, uma das espécies endêmicas da bacia do rio São Francisco.[2]
A espécie foi uma das bastante afetadas com a poluição provocada pelo rompimento da barragem de Brumadinho na sub-bacia do rio Paraopeba.[1]
Características
[editar | editar código-fonte]Assim como outras espécies da família Prochilodontidae, são peixes detritívoros que possuem adaptações anatômicas para alimentar-se dos restos de plantas e animais no leito dos rios, tais como na boca e no aparelho digestivo, tendo hábitos migratórios: foi registrado, especialmente na época de reprodução, um deslocamento de até 200 km.[1]
Possui dimorfismo sexual: as fêmeas são maiores que os machos. Chega a atingir um peso de 6 kg, o que o torna um dos principais peixes na pesca realizada na bacia do São Francisco.[1]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d Adriana Heloísa Pereira (24 de junho de 2021). «Impacto de usinas hidrelétricas e rompimento de barragem de rejeitos na estrutura genética populacional de peixes: um estudo com Prochilodus costatus no Rio Paraopeba» (PDF). UFMG. Consultado em 15 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 15 de fevereiro de 2024
- ↑ Alexandre Lima Godinho; Hugo Pereira Godinho (2003). «Breve visão do São Francisco, p. 15-24» (PDF). Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 13 de fevereiro de 2019.
Capítulo extraído de: H.P. Godinho & A.L. Godinho (org.). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 468 p.