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Pseudolaelia brejetubensis

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPseudolaelia brejetubensis

Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Género: Pseudolaelia
Espécie: Pseudolaelia brejetubensis

Pseudolaelia brejetubensis é uma espécie de planta do gênero Pseudolaelia e da família Orchidaceae.[1] Pseudolaelia brejetubensis diferencia-se das demais espécies do gênero pelas flores alvas, com sépalas e pétalas estriadas longitudinalmente de róseo, pelos lobos laterais do labelo largos, de ápice obtuso, e lobo mediano com margem fortemente ondulada, além do cunículo proeminente, distinto externamente, de coloração verde, enquanto nas demais espécies sua distinção não é possível em uma análise externa das flores.[1]

A espécie foi descrita em 2003 por Michel Frey.[2] Seu nome é em homenagem ao município de Brejetuba, onde foi coletado.[3]

Forma de vida

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É uma espécie rupícola e herbácea.[1]

Erva saxícola, com cerca de 15 centímetros de altura, excluindo a inflorescência. Rizoma cilíndrico, 1,5-2 centímetros de comprimento, verde, coberto por catáfilos ovais, com cerca de 5 x 3 mm, estramíneos, paleáceos, ápice agudo, desfazendo-se em fibras. Pseudobulbo fusiforme, com cerca de 3,5 centímetros de comprimento, verde-amarelado a vináceo, com 3-5 entrenós, coberto por catáfilos lanceolados, com cerca de 1 x 0,6 centímetros, estramíneos, paleáceos, ápice agudo, desfazendo-se em fibras nos pseudobulbos mais velhos.[1]

Ela tem 2-5 folhas, curvas, dispostas desde a metade até o ápice do pseudobulbo; lâmina foliar linear, de 10-12- x 1,2-1,5 cm, discolor, verde-arroxeada adaxialmente, roxa abaxialmente, coriácea, margem serrilhada, ápice agudo; bainha foliar com cerca de 1,5 x 0,8 cm, verde, cartácea. Inflorescência em panícula, ereta, 35-40 centímetros de comprimento, 12-15-flora; pedúnculo cilíndrico, 22-25 centímetros de comprimento, roxo, brácteas tubulosas, 2-3 centímetros de comprimento, estramíneas, paleáceas, ápice agudo; brácteas florais triangulares, com cerca de 2 x 0,5 mm, membranáceas, ápice agudo. Ela tem flores sem odor, pediceladas, pedicelo e ovário com cerca de 1,9 centímetros de comprimento, róseo-arroxeados; sépala dorsal oblanceolada, 1,1-1,4 x 0,3-0,4 cm, alva a rósea com estrias róseo-escuras, levemente côncava, ápice agudo; sépalas laterais oblanceoladas, 1,1-1,4 x 0,3-0,4 cm, alvas a róseas com estrias róseo-escuras, assimétricas, côncavas, ápice agudo; pétalas linear-oblanceoladas, com cerca de 1,1-1,4 x 0,1 cm, alvas com ápice róseo, levemente assimétricas, ápice obtuso; labelo trilobado, 0,8-1 x 0,8-1 cm, lobos laterais lineares, com cerca de 4,5 x 2,5 mm, róseos, ápice agudo, lobo mediano elíptico, com cerca de 7 x 5 mm, alvo com estrias róseo-escuras, margem fortemente ondulada, ápice obtuso, disco do labelo carnoso, piloso, com 3-7 lamelas creme desde a base até próximo ao ápice do lobo mediano; cunículo verde, protuberante, com cerca de 2 milímetros de comprimento; coluna com cerca de 3 milímetros de comprimento, roxa; antera roxa; polínias amarelas, caudícula com cerca de 1 milímetros de comprimento. Frutos não vistos.[1]

Caule[1]
rizoma conspícuo
pseudobulbo fusiforme
número de entrenó 3 a 5
extensão foliar no pseudobulbo ausente
Folha[1]
forma linear
número de folha até 7
posição em relação ao pseudobulbo curva
Inflorescência[1]
número de flor multiflora
tipo panícula
Flor[1]
cor da flor rósea/alvo
labelo trilobado
istmo mais longa que larga
lobo do labelo conspícuo
superfície do labelo lamelada
cunículo conspícuo externamente

Conservação

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A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[4]

Distribuição

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A espécie é encontrada no estado brasileiro de Espírito Santo.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de vegetação sobre afloramentos rochosos.[1]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Menini Neto, L.; Furtado, S.G. Pseudolaelia in Flora e Funga do Brasil.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «Pseudolaelia brejetubensis M.Frey». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Pseudolaelia brejetubensis». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. Menini Neto, Luiz; Forzza, Rafaela Campostrini; van den Berg, Cassio (junho de 2013). «Taxonomic revision of Pseudolaelia Porto & Brade (Laeliinae, Orchidaceae)». Acta Botanica Brasilica (em inglês): 418–435. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062013000200015. Consultado em 14 de julho de 2022 
  4. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 


Ligações externas

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