Quixabeira
Sideroxylon | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Sideroxylon obtusifolium |
Quixabeira (Sideroxylon obtusifolium), também conhecida como quixaba, quixaba-preta, sapotiaba, espinheiro, coronilha,[1] maçaranduba-da-praia ou rompe-gibão,[2][3] é uma árvore de até 15 m de altura, da família das sapotáceas, nativa do Brasil, mais precisamente dos estados do Piauí e de Minas Gerais, mas também ocorre em outros estados do Nordeste brasileiro. É típica das caatingas onde ocorre em solos de textura argilo-arenosa.
A madeira é dura; a casca tem propriedades adstringentes e tonificantes; as folhas e os frutos são forrageiros, servindo de alimento para o gado na época das secas. Sua casca tem propriedades tônicas, adstringentes e antidiabéticas. Possui espinhos fortes, folhas oblongas e cartáceas, flores aromáticas e bagas roxo-escuras, doces e comestíveis. A casca tem propriedades antiinflamatórias, sendo utilizada como cicatrizante através de chás ou infusões hidroalcoólicas.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Quixaba advém do vocábulo tupi qüessaba, que significa lugar de dormir, rede ou pouso.[4] Outras variações para esse nome indígena são quiçaba, quixabá e quixá.[4]
História e utilização
[editar | editar código-fonte]O início do uso da quixabeira, se deu com os povos indígenas da Caatinga. Atualmente, o povo Fulni-Ô, de Pernambuco, ainda preserva tradições e conhecimentos milenares sobre o uso dessas plantas, em sua medicina.[5]
Devido à sua grande utilização na medicina alternativa e ao corte indiscriminado na vegetação das caatingas nordestinas, a espécie está na condição de rara e necessita de incentivos para a sua reprodução e manutenção na flora brasileira.
Referências
- ↑ Espinheiro, coronilha. Arquivado em 3 de novembro de 2013, no Wayback Machine. Herbário do Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria.
- ↑ "Um Pé de Quê?" Saputiaba Arquivado em 3 de novembro de 2013, no Wayback Machine.
- ↑ Tua saúde - Quixaba
- ↑ a b Francisco da Silveira Bueno (1984). Vocabulário tupi-guarani—português. [S.l.]: Brasilivros Editora e Distribuidora
- ↑ Da Silva, Valdelina A. (2003). «Etnobotânica dos índios Fulni-Ô». UFPE. Consultado em 28 de maio de 2024