Rico de Souza
Rico de Souza | |
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Dados Pessoais | |
Nome completo | Ricardo Fontes de Souza |
Nacionalidade | brasileira |
Nascimento | 1952 (72 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Residência atual | Rio de Janeiro |
Ocupação | surfista (en) e empresário |
Carreira profissional | |
Títulos | Bicampeão brasileiro (1972 e 1973) Tricampeão brasileiro de longboard (1987, 1988 e 1989} |
Website | https://ricosurf.com.br/ |
Ricardo Fontes de Souza (Rio de Janeiro, 1952), conhecido como Rico, é um surfista brasileiro. É considerado como um dos pioneiros da modalidade no Brasil[1] , portanto, um dos primeiros ídolos desse esporte no país.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Natural do bairro do Leblon, no Rio de Janeiro[2], Rico começou a se interessar pelo surfe na infância, começando a praticar com prancha de isopor. Tentou seguir a carreira de advogado, o que era o desejo de seu pai. Entretanto, só cursou até o sexto ano de Direito.[2]
Rico ajudou a colocar o Brasil no mapa do surfe internacional. Ele convenceu o norte-americano Randy Rarick, responsável pela profissionalização do surfe, a trazer ao Brasil alguns dos principais praticantes da modalidade, em 1975, para a realização de um campeonato.[1] O feito tornou-se o embrião para a entrada do país na primeira edição do circuito mundial, em 1976.[1]
Em sua carreira, Rico acumulou viagens para o Havaí, a África do Sul e Indonésia.[3] Obteve um patrocínio da TV Globo, que dava passagem e suporte ao surfista em suas viagens.[2]
Rico foi campeão brasileiro por duas vezes: em 1972 e 1973, em Ubatuba.[4] Conquistou o tricampeonato brasileiro de longboard nos anos de 1987, 1988 e 1989.[4]
Dentre os feitos internacionais estão o vice-campeonato de longboard nos jogos mundiais amadores da International Surfing Association, em 1988, e o vice-campeonato mundial de longboard no circuito da Association of Surfing Professionals (1989).[4]
Em 2006, Rico surfou em uma prancha de 8,05m de comprimento, considerada a maior do mundo na época.[5]
Rico foi tema do filme documentário "Surfar é Coisa de Rico", dirigido por Guga Sandler.[6] Em 2021, foi lançado o livro biográfico “Rico — O Embaixador do Surfe”.[1]
Fora das competições, Rico fundou uma escola de surfe e uma grife com seu nome, com pranchas, roupas e acessórios.[3] É dono de um quiosque na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes.[2]
Referências
- ↑ a b c d «Biografia de Rico de Souza apresenta histórias de um dos pioneiros do surfe no Brasil». O Globo. 3 de julho de 2021. Consultado em 20 de julho de 2021
- ↑ a b c d Janeiro, Por Gabriele Lomba Rio de. «Rico faz do surfe 'remedinho', chega aos 60 anos e vai à telona em filme». globoesporte.com. Consultado em 20 de julho de 2021
- ↑ a b Redação, Da. «Rico de Souza: "O berço do surf brasileiro é o Arpoador"». Descubra a Essência do Rio | Agenda Bafafá. Consultado em 20 de julho de 2021
- ↑ a b c «Surfista Rico de Souza participa de evento no Recreio». O Dia. 24 de setembro de 2020. Consultado em 20 de julho de 2021
- ↑ «Surfe > Notícias - NOTÍCIAS - É recorde: Rico surfa na maior prancha do mundo». globoesporte.globo.com. Consultado em 20 de julho de 2021
- ↑ «Hoje moda, surfe já foi 'coisa de maconheiro' e banido de praias do Rio». HOME. Consultado em 20 de julho de 2021