Robin Fox

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Robin Fox (nascido em 1934) é um antropólogo anglo-americano que escreveu sobre os tópicos de prevenção de incesto, sistemas de casamento, sistemas de parentesco humano e primata, antropologia evolutiva, sociologia e a história das idéias nas ciências sociais. Ele fundou o departamento de antropologia da Rutgers University em 1967 e lá permaneceu como professor pelo resto de sua carreira, sendo também diretor de pesquisa da Fundação HF Guggenheim de 1972 a 1984.

Fox publicou um trabalho, The Imperial Animal, com Lionel Tiger em 1970, que foi um dos primeiros a defender e demonstrar uma abordagem evolutiva para a compreensão do comportamento social humano.

Em 2013, Fox foi eleito para a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (Antropologia e Biologia Evolutiva).

Vida e trabalho[editar | editar código-fonte]

Robin Fox nasceu na aldeia de Haworth em Yorkshire Dales, no nadir da Grande Depressão em 1934. Ele teve muito pouca escolaridade durante a Segunda Guerra Mundial, movendo-se por toda a Inglaterra com seu pai soldado (ex-exército indiano), e sua mãe, então auxiliar de enfermagem do exército. [1] Após uma fuga por pouco da morte por bombardeio, ele seguiu sua educação inicial através do Exército, da Igreja da Inglaterra, bibliotecas públicas e da BBC, mais do que através da educação formal. Depois, por meio de uma série de bolsas de estudo - uma delas para a escola primária em Thornton, West Yorkshire, ele foi para a London School of Economics em 1953 e obteve um primeiro diploma em Sociologia com honras de primeira classe. Isso incluiu Filosofia e Antropologia Social, com muita influência de Karl Popper, Ernest Gellner e Raymond Firth – e interação ocasional com Bertrand Russell.

Ele foi para Harvard para fazer pós-graduação no Departamento de Relações Sociais, onde se viu sob a tutela de Clyde Kluckhohn, Evon Vogt, Paul Friedrich e Dell Hymes, no Novo México, onde estudou linguagem e sociedade entre os índios Pueblo.

Fox publicou o que se tornou um artigo fundamental, "Sibling incest", no British Journal of Sociology (1962), no qual ele novamente desafiou o esmagador consenso de opinião, desta vez sobre o tabu do incesto, e reviveu as teorias negligenciadas de Edward Westermarck, cunhando o termo "Efeito Westermarck" (em oposição ao "Efeito Freud"), agora bem conhecido nas ciências sociais. Sob a influência de figuras como John Bowlby, David Attenborough (que foi seu aluno por um tempo), Robert Ardrey, Niko Tinbergen, Desmond Morris, Michael Chance e Lionel Tiger, ele se interessou por etologia – a ciência da evolução do comportamento.

Livros[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. See the dedication to Kinship and Marriage.