Sólon Tadeu
Sólon Tadeu Pereira (Itapira, 1948 — São Paulo, 27 de abril de 2017) foi um empresário brasileiro do setor artístico e jogos e também foi um ex-dirigente de carnaval brasileiro. Ocupou a presidência da escola de samba Vai-Vai de 1994 até 2006.[1] na época em que a escola obteve a maioria de seus títulos - cinco. Também presidiu a LIGA-SP, como presidente executivo e do conselho. Segundo vários historiadores, o Carnaval de São Paulo, teve duas épocas, uma antes de Solon Tadeu, e outra depois dele, pois foi ele que trouxe a inovação para os desfiles carnavalescos de grandes alegorias para SP, e conseguiu grandes contratos para a transmissão do Carnaval em rede nacional e internacional, e a maioria dos patrocinadores atuais do carnaval foram trazidos por suas mãos. Ele é considerado uma das figuras mais emblemáticas e polêmicas do carnaval paulistano.
Solon Tadeu Pereira nasceu em 28 de dezembro de 1948 na cidade Paulista de Itapira. Mas Boa parte de sua juventude foi na cidade do Guaruja[2] onde serviu o exército no Forte dos Andradas sob o comando do comandante Erasmo Dias, coincidentemente serviu junto com o soldado Coelho que era padioleiro (enfermeiro) , que mais tarde ficou conhecido como escritor e parceiro do Raul Seixas Paulo Coelho. Já em São Paulo constitui várias empresas no segmento de estruturas metálicas e fachadas em metal, tendo entre seus principais clientes na época o Banco Bradesco, Pneuasa, Caixa Econômica Federal entre outros. Sambista nato sempre esteve a frente de blocos e escolas de samba como o Fantástico da Vila Maria, Zambi entre outros, ingressou na escola de Samba Vai-Vai em 1974, primeiro na comissão de frente posteriormente na ala de compositores da qual foi presidente, entre seus parceiros autorais de samba estavam os compositores: Carlinhos de Jesus, Luverci Ernesto, Almir Guineto entre outros. Foi vice presidente e presidente da escola da samba Vai-Vai por vários mandatos, também acumulou o cargos de presidente executivo da liga das escolas de samba e presidente do Conselho deliberativo da Liga.
Após dois meses internado, Sólon morreu na noite de 27 de Abril de 2017, aos 68 anos, vítima de complicações da diabetes e de uma trombose pulmonar. Deixou a esposa Maria de Lourdes , os filhos Marcio e Maria Aparecida (Nega) e três netos.
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Entre as muitas polêmicas em que se envolveu, está a envolvendo os afoxés da cidade de São Paulo.[3] Quando, em reunião com membros do seguimento, bradou a frase "Eu não conheço m... de Axofé nenhum, aqui é lugar de escola de samba”. Também era contra a entrada de torcidas no Carnaval
Iniciou o projeto de transformar a escola de samba em um time de futebol e ainda estava planejando lançar ações da escola de samba na bolsa de valores. Com antecedência em mais de de uma década frente a bolsa de valores sociais.
Em 2000, Sólon rebateu o então prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde, e o então governador, Anthony Garotinho, após ambos criticarem duramente o Carnaval de São Paulo. O então presidente da Vai-Vai afirmou "Eles já perderam a capital para Brasília, a Fórmula 1 para São Paulo, o futebol para o resto do país e agora estão perdendo o Carnaval. Só não perdem a praia porque foi Deus quem deu."[4]
Envolveu-se em 2001 numa pesada discussão com o então presidente da Gaviões da Fiel, Dentinho.[5] Segundo Sólon, o barracão do Vai-Vai corria risco de ser invadido por integrantes da Gaviões, ainda ameaçando revidar a suposta invasão dizendo que "Se for pra dar tiro, a gente dá"
Referências
- ↑ http://www.an.com.br/2006/mar/01/0mun.jsp
- ↑ http://www.webcitation.org/6PA3bg6kU. Consultado em 27 de abril de 2014 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ Veja. «Guerra no Samba». Consultado em 27 de abril de 2014. Arquivado do original em 14 de novembro de 2013
- ↑ http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,presidentes-da-vai-vai-e-gavioes-discutem,20010227p17416
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