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Sala Minas Gerais

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Sala Minas Gerais
Sala Minas Gerais
Interior da Sala Minas Gerais.
Informações gerais
Tipo Sala de concerto
Arquiteto José Augusto Nepomuceno (acústica), Jô Vasconcellos e Rafael Yanni (arquitetura)
Fim da construção 17 de fevereiro de 2015 (9 anos)
Inauguração 27 fevereiro 2015
Proprietário atual Governo do estado de Minas Gerais
Capacidade 1 477 ser humano
Geografia
País Brasil
Localização Belo Horizonte, MG,
 Brasil
Coordenadas 19° 55′ 39″ S, 43° 57′ 24″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

A Sala Minas Gerais é uma sala de concertos em Belo Horizonte, Minas Gerais. Inaugurada em 2015, foi projetada e construída especialmente para servir como sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com 32.464m² e capacidade para 1477 espectadores[1], orquestra e coro, a sala dispõe de recursos de acústica variável - como paredes difusoras em forma de vela, difusores de teto e cadeiras absorvedoras - e foi projetada pelo arquiteto José Augusto Nepomuceno, em edifício que faz parte do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, complexo com projeto arquitetônico de Jô Vasconcellos e Rafael Yanni.[2]

Desde fevereiro de 2015, a Sala Minas Gerais tem recebido os concertos das séries regulares da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais[3].

Em 2008, quando foi criada a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, estava prevista a criação de uma sala de concertos para a orquestra, em local que ainda seria definido. Em agosto de 2011, foi anunciado o projeto que seria executado, com a definição do local, um terreno público no Barro Preto, região central de Belo Horizonte. Em 2013 foi dado início à construção da sala.[4] No mesmo terreno serão construídas as sedes da Rádio Inconfidência e da Rede Minas, formando um grande complexo cultural[3], com área total de mais de 41 mil m².[5]

A inauguração da Sala Minas Gerais se deu mesmo sem a liberação de alvará de vistoria por parte do Corpo de Bombeiros, mas com um alvará de funcionamento provisório e brigada de incêndio que permitiam o funcionamento regular. Como informado pelo corpo de bombeiros, não há restrição neste caso por ser um prédio público.[6]

O projeto arquitetônico e acústico da Sala Minas Gerais reuniu conceitos de diversas salas consagradas, como a Berliner Philharmonie (da Orquestra Filarmônica de Berlim) ou a Sala São Paulo, mas sem se ater a um modelo pré-estabelecido[4]. O desenho das poltronas da Sala Minas Gerais foi concebido exclusivamente para o espaço, uma vez que elas participam do resultado acústico da sala, sendo responsáveis pela absorção acústica fixa do ambiente. Sua distribuição em torno do ao palco, à frente e em terraços ao seu redor, favorece a fruição tanto em aspectos visuais, quanto auditivos[7]. Outros elementos acústicos da sala são os difusores de teto, que podem variar de altura e de angulação de acordo com o repertório a ser executado, bem como as paredes em forma de vela[8].

Além da sala principal, onde ocorrem as apresentações e ensaios da orquestra, o prédio abriga a área administrativa da orquestra (Instituto Cultural Filarmônica), bem como salas para ensaios de naipes e espaços para arquivo e exposições.[9] O público conta ainda com amplos saguões com banheiro e café nos três andares. A essa estrutura deverão se integrar ainda mais dois edifícios, sedes da Rádio Inconfidência e da Rede Minas[3], além de um casarão restaurado com serviços de alimentação e uma grande praça pública[5].

Referências