Saltar para o conteúdo

Inês de Roma: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 34: Linha 34:
Viveu em [[Roma]], onde foi martirizada em [[304]]. Nobre, descendia da poderosa família [[Cláudios|Cláudia]] e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.
Viveu em [[Roma]], onde foi martirizada em [[304]]. Nobre, descendia da poderosa família [[Cláudios|Cláudia]] e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.


Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, [[Semprônio]]. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a manter o fogo sagrado aceso de um templo dedicado à [[Vesta]], deusa romana do lar e do fogo, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra", se referindo a [[Jesus]]. "Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor." Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo [[Agnolo]] (hoje [[praça Navona]], onde se ergue a Basílica de Santa Inês ''in Agone''). Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Simprônio passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada. As chamas também não a tocaram, voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, [[Aspásio (político)|Aspásio]].
Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, [[Semprônio]]. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a manter o fogo sagrado aceso de um templo dedicado à [[Vesta]], deusa romana do lar e do fogo, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra", se referindo a [[Jesus]]. "Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor." Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo [[Agnolo]] (hoje [[praça Navona]], onde se ergue a Basílica de Santa Inês ''in Agone''). Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Simprônio passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada. As chamas também não a tocaram,Depois ela foi condenada a morrer sepultada e o machado quebrou. Voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, [[Aspásio (político)|Aspásio]].


Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da [[Via Nomentana]], onde a princesa [[Constantina]], filha do imperador [[Constantino I|Constantino]] mandou erguer a majestosa basílica de [[Santa Inês Fora dos Muros]], palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.
Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da [[Via Nomentana]], onde a princesa [[Constantina]], filha do imperador [[Constantino I|Constantino]] mandou erguer a majestosa basílica de [[Santa Inês Fora dos Muros]], palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.

Revisão das 17h10min de 26 de fevereiro de 2014

 Nota: Para outros significados, veja Inês de Roma (desambiguação).
Santa Inês
Inês de Roma
Moisaico de Santa Inês na Basílica de Santa Inês Extra-Muros
Virgem e Mártir
Nascimento ? 291
Roma
Morte 21 de Janeiro de 304
Roma
Veneração por Igreja Católica
Principal templo Igreja de Santa Inês em Agonia, Roma
Festa litúrgica 21 de janeiro
Padroeira da castidade, dos jardineiros, moças, noivos, vítimas de violação e virgens.
Portal dos Santos

Santa Inês (Roma, 291 - Roma 304) é uma Virgem Mártir, venerada como Santa pela Igreja Católica Apostólica Romana e por outras denominações cristãs. É a padroeira da castidade, dos jardineiros, moças, noivos, vítimas de violação e virgens. Sua memória litúrgica se dá em 21 de Janeiro.

Vida

Viveu em Roma, onde foi martirizada em 304. Nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.

Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, Semprônio. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a manter o fogo sagrado aceso de um templo dedicado à Vesta, deusa romana do lar e do fogo, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra", se referindo a Jesus. "Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor." Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo Agnolo (hoje praça Navona, onde se ergue a Basílica de Santa Inês in Agone). Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Simprônio passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada. As chamas também não a tocaram,Depois ela foi condenada a morrer sepultada e o machado quebrou. Voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, Aspásio.

Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da Via Nomentana, onde a princesa Constantina, filha do imperador Constantino mandou erguer a majestosa basílica de Santa Inês Fora dos Muros, palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.

A história conta que oito dias depois da morte, apareceu em grande glória aos pais que rezavam em seu túmulo, segurando um cordeirinho branco e cercada de muitas virgens e anjos e anunciou-lhes sua grande felicidade no céu.

O culto

Também conhecida como Santa Inês de Roma ou Santa Agnes, a sua festa canônica realiza-se a 21 de Janeiro. Centenas de igrejas são nomeadas em sua honra. A mais célebre está em Roma, Sant'Agnese fuori le mura, acima mencionada. Exames forenses realizados no crânio da jovem que se encontrava no tesouro de relíquias do "Sancta Sanctorum" da Basílica de Latrão recentemente comprovam que se trata realmente de uma menina de 13 anos. Hoje, a cabeça de Santa Inês se encontra na Igreja de Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese in Agone), localizada na Praça Navona, em Roma[1].

Nos quadros é representada frequentemente com um cordeiro junto a si, até porque o seu nome provém do latim "agnus" (cordeiro) e um lírio, símbolo da pureza.


Referências

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Inês de Roma
Ícone de esboço Este artigo sobre a biografia de um(a) santo(a) ou um(a) beato(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Inês de Roma