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Saveiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura pela pick-up da Volkswagen, veja Volkswagen Saveiro.
Saveiro do Brasil
Saveiros na Baía de Parati

Saveiro é um tipo de embarcação construída exclusivamente em madeira. Nas originais e mais antigas até os pregos eram feitos de madeira. É também um termo genérico que engloba vários tipos de embarcações muito diferentes entre si, todas em madeira, com envergaduras assombrosas, e aerodinâmica naval esmerada, procurando o máximo de aerodinâmica que a madeira pode proporcionar, tanto em Portugal como no Brasil, esse trabalho teve início com a Escola de Sagres, onde o graminho ou a régua de cálculos era muito utilizada.

Normalmente a construção de um saveiro é primitiva, medieval; e dispensa o uso de um complicado projeto de engenharia que envolve muitos cálculos matemáticos para chegar nas curvaturas das cavernas (ou galerias), que nunca são repetitivas, obviamente, o que faz dos saveiros objetos únicos de arte artesanais. Embora não existam saveiros iguais, como as digitais, pois são objetos de arte e artesanal e científicos na sua individualidade acadêmica; todos são embarcações marinheiras, cujo objeto é a boa navegação e a aerodinâmica acadêmica naval.

A técnica usada no calculo das cavernas também dispensa o uso do sistema métrico decimal, digital ou qualquer emprego de equações algébricas ou integral, aplicadas individualmente em trigonometria esférica, como seno e cosseno já que na maioria das vezes seus construtores não possuem formação técnica em metalurgia avançada e de torneagem mecânica seja manual ou digital, em escola altamente especializada; e sim em madeira e suas diversas procedências, da sua natividade, umidade natural, essa teorizações é que são sua maximização acadêmica especializada e restrita, bem como também a necessária capacidade artística, de poder com arte atingir seu objetivo final, científico da problemática naval(o que os identifica e o que podem ou não ser ou o que é mais sábio afirmar, que raramente o são analfabetos, de letras, de estudo, funcionais ou o que quer que seja, ou seja na tecnologia científica que os cabe na verdade). As suas ferramentas o são na bases da geometria euclidiana fundamental e muita arte, do conhecimento da nave em si, que vão construir e o objeto que irão enfrentar que é o mar bravio; como se fosse uma mãe cheia de amor e arte, dando à luz a um filho(um estaleiro dando à luz a uma nave).

No lugar de cálculos altamente científicos de ponta em tornearia mecânica avançada e de abstrata matemática, de uma engenharia operacional e de rede digital, utilizam, como seus irmãos de Sagres, cálculos em réguas de um instrumento denominado "graminho"(ou o que poderíamos dizer, uma régua de cálculos medieval, já utilizado pelo infante Dom Henrique em suas aulas, na antiga Escola de Sagres, das antigas, com cursor e tudo).

O graminho (ou régua de cálculos antiga) consiste em uma tipo de tábua onde estão marcadas todas as relações funcionais geométricas e trigonométricas de comprimentos, curvaturas e proporções de cada peça da embarcação a serem relacionadas entre si, sendo que através do graminho ser possível construir embarcações virtualmente idênticas no desempenho porém diferentes devido ao material sempre diferentes, o que as torna diferenciadas e mais resistentes em si, sem o auxílio de gabaritos (projetos ou cálculos elaborados otimizados esses projetos em túneis aerodinâmicos de estaleiros em salas de risco), porém sem prescindir das necessárias referências intrínsecas do cavername, pois o que pesa para esses construtores artesanais é a possibilidade naval da madeira, dando-se muito valor ao cipreste, por exemplo pelas propriedades desse na sua capacidade de envergadura naval, o que vai determinar o ponto de referência para a utilização individual na embarcação, quase exclusiva determinado pelo graminho em suas diversas determinações funcionais. Quem conhece o procedimento de cálculo das antigas réguas de cálculo, saberá o que se procura afirmar nessa enciclopédia do graminho, pois as réguas de cálculo antigas eram de base funcional; o engenheiro naval também trabalha com funções tanto o moderno como o antigo, sendo que sua funcional é o ponto de envergadura da madeira e sua resistência material sob ação naval; o construtor naval antes de tudo é um bom e experiente marinheiro, para construir um saveiro.