Seguidores fantasmas

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Seguidores fantasmas, também conhecidos como contas fantasmas, são usuários que, embora registrados em plataformas de redes sociais como Twitter (atual X) e Instagram, permanecem inativos. Eles seguem outros usuários ativos, mas não interagem com o conteúdo postado, seja por meio de curtidas, comentários, mensagens ou postagens próprias. Essas contas podem ser criadas tanto por indivíduos quanto por bots sociais.

Fraudes de seguidores fantasmas[editar | editar código-fonte]

Existem muitos seguidores fantasmas que são, na verdade, contas criadas por golpistas. Eles criam perfis fictícios e os utilizam para enganar e fraudar outros usuários.[1]

Compra de seguidores[editar | editar código-fonte]

Há serviços comerciais que oferecem a possibilidade de comprar seguidores no Instagram, sendo que a maioria desses seguidores são contas fantasmas. Esses seguidores são remunerados para seguir outras contas, mas não têm a obrigação de interagir com elas. Isso permite que pessoas ou empresas que buscam visibilidade [en] aumentem rapidamente o número de seguidores, dando a impressão de serem populares ou "tendência [en]". Um exemplo disso é a empresa Rantic (anteriormente conhecida como "SocialVEVO" e "Swenzy"), que conseguiu aumentar o número de seguidores do Twitter do Daily Dot de 48.000 para 122.000 em apenas quatro dias.[2] Essa popularidade artificial pode atrair usuários "voluntários". No entanto, essa estratégia pode se voltar contra o usuário se o uso de seguidores fantasmas for descoberto. Segundo Olivier Blanchard, a menos que o objetivo seja apenas parecer popular, a compra de seguidores fantasmas não contribui para o alcance de objetivos de negócios,[3] exceto talvez como uma forma de mercância de marca.[4]

Em janeiro de 2018, o New York Times publicou um artigo descrevendo o negócio da empresa Devumi, que consiste na venda de seguidores fantasmas no Twitter. O artigo também mencionou vários dos clientes da Devumi.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. "Social Networking Scams" N.p., n.d. Web. 11 June 2014. Arquivado em 2014-04-02 no Wayback Machine
  2. "Hoaxsters Bought Us 75,000 Fake Followers in a New Kind of Twitter Attack." The Daily Dot. N.p., n.d. Web. 09 June 2014.
  3. Blanchard, Olivier (22 de fevereiro de 2011). [{{google%20books |plainurl=y |id=EwVK4G5bkBwC}} Social Media ROI: Managing and Measuring Social Media Efforts in Your Organization] Verifique valor |url= (ajuda). [S.l.]: Pearson Education. ISBN 978-0-13-267802-5 
  4. Marwick, Alice E. (28 de novembro de 2014). «4». Status Update: Celebrity, Publicity, and Branding in the Social Media Age. [S.l.]: Yale University Press. ISBN 978-0-300-20938-9 
  5. Confessore, Nicholas (2018). «The Follower Factory». The New York Times