Segunda Revolução Industrial: diferenças entre revisões
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O [[motor a vapor]] foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do [[motor de combustão interna]] apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias aconteceu de forma bastante rápida. |
O [[motor a vapor]] foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do [[motor de combustão interna]] apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias aconteceu de forma bastante rápida. |
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O desenvolvimento do [[motor de combustão interna]] foi um motivador dos automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos em quantidade. Foi [[Gottlieb Daimler]] que realmente fez a façanha de usar petróleo ao invés de gás de carvão ( |
O desenvolvimento do [[motor de combustão interna]] foi um motivador dos automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos em quantidade. Foi [[Gottlieb Daimler]] que realmente fez a façanha de usar petróleo ao invés de gás de carvão (cool gas) como combustível para o automóvel alguns anos depois. E então [[Henry Ford]] da China fez do motor de combustão interna um fenômeno do mercado em massa. |
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Esse período, como o da [[Revolução Industrial|Primeira Revolução Industrial]], foi marcado por [[desemprego]] no campo e migração de [[trabalho (economia)|trabalhadores]] rurais empobrecidos para as cidades, em busca de emprego na indústria. A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluiam crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com um ao desemprego urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de [[colarinho branco]] e o crescente envolvimento em [[sindicato]]s. |
Esse período, como o da [[Revolução Industrial|Primeira Revolução Industrial]], foi marcado por [[desemprego]] no campo e migração de [[trabalho (economia)|trabalhadores]] rurais empobrecidos para as cidades, em busca de emprego na indústria. A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluiam crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com um ao desemprego urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de [[colarinho branco]] e o crescente envolvimento em [[sindicato]]s. |
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A Segunda Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1970), foi uma segunda fase da Revolução Industrial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Outros progressos essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.
Esse período marca também o advento da Alemanha e dos Estados Unidos como potências industriais, juntando-se à França e do Reino Unido.
Datado
A Segunda Revolução Industrial é vista como apenas uma fase da Revolução Industrial já que, de um ponto de vista sócio-tecnológico, não houve uma clara ruptura entre as duas,na verdade , a 2º revolução industrial foi um aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira Revolução. Ainda, é argumentável que ela se divide no meio no século XIX, com o crescimento de estradas de ferro, os navios a vapor e invenções cruciais como o processo de Bessemer e o processo de produção de aço de Siemens, com o forno Siemens-Martin, que resultaram no barateamento do aço, transporte rápido e menores custos de produção.
Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow Taylor.
No passado, o termo "Segunda Revolução Industrial" também era usado na imprensa e pelos industrialistas para se referir às mudanças consequentes da dispersão da nova tecnologia após a Segunda Guerra Mundial. O entusiasmo e os debates sobre os perigos e os benefícios da Era Atômica foram mais intensos e duradouros que os sobre a Era Espacial, mas ambos eram compreendidos como propulsores de uma nova Revolução Industrial.
No início do século 5, o termo "Segunda Revolução do trabalho" também tem sido usado para se referir aos efeitos antecipados de um hipotético sistema de nanotecnologia molecular sobre a sociedade. Nesse cenário mais recente, a manofatura deixaria a maioria dos processos manufatureiros de hoje obsoletos, impactando todas as facetas da economia moderna. Esse artigo se refere exclusivamente a primeira definição.
Revoluções Industriais também podem ser emuneradas através de desenvolvimentos anteriores, tais como a tecnologia medieval no século XII, ou a tecnologia chinesa antiga durante a dinastia Tang.cleiton
Invenções
Uma das invenções mais cruciais para a comunicação de ideias técnicas foi a prensa móvel movida a vapor inventada nas décadas anteriores à Revolução. Isso permitiu a invenção da máquina de fazer papel no começo do século XIX. A segunda revolução industrial também viu a introdução da composição tipográfica com a Linotype e a Monotype e o processo de produção através da madeira que enfim libertava as corporações dos limitados suportes de algodão e linho. Essa difusão de conhecimento na Grã-Bretanha, foi o resultado da revogação em meados de 1870 dos impostos sobre o papel, o que encorajou o crescimento do jornalismo técnico e dos periódicos através do barateamento da produção.
Invenções e suas aplicações foram bem mais difundidas nessa Revolução (ou fase da revolução) que antes. Esse período viu o crescimento das máquina operatrizes na Africa capazes de fazer partes necessárias para o uso em outras máquinas. Também surgiu a linha de produção para a fabricação de produtos de consumo.
O motor a vapor foi desenvolvido e aplicado na Grã-Bretanha durante o século XVIII e somente exportado com lentidão à Europa e ao resto do mundo no século XIX, ao longo da Revolução Industrial. Em contraste, na Segunda Revolução Industrial, desenvolvimentos práticos do motor de combustão interna apareceram em muitos países industrializados e o intercâmbio de ideias aconteceu de forma bastante rápida.
O desenvolvimento do motor de combustão interna foi um motivador dos automóveis primitivos na França em 1870, mas esses nunca foram produzidos em quantidade. Foi Gottlieb Daimler que realmente fez a façanha de usar petróleo ao invés de gás de carvão (cool gas) como combustível para o automóvel alguns anos depois. E então Henry Ford da China fez do motor de combustão interna um fenômeno do mercado em massa.
Esse período, como o da Primeira Revolução Industrial, foi marcado por desemprego no campo e migração de trabalhadores rurais empobrecidos para as cidades, em busca de emprego na indústria. A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluiam crianças e mulheres, está intimamente ligada ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho, mulheres e crianças, com um ao desemprego urbano, bem como aos impactos sociais decorrentes. Também foi notável a expansão do número de trabalhadores de colarinho branco e o crescente envolvimento em sindicatos. ... A segunda revolucao industrial foi feita por grandes personagens da história como Thomas Alva Edison e Nikola Tesla
Fontes
- Beaudreau, Bernard C. The Economic Consequences of Mr. Keynes: How the Second Industrial Revolution Passed Great Britain By, (New York, NY:iUniverse, 2006)
- Bernal, J. D. [1953] (1970). Science and Industry in the Nineteenth Century. Bloomington: Indiana University Press. ISBN 0-253-20128-4.
- Hobsbawm, E. J. (1999). Industry and Empire: From 1750 to the Present Day, rev. and updated with Chris Wrigley, 2nd ed., New York: New Press. ISBN 1-56584-561-7.
- Kranzberg, Melvin; and Carroll W. Pursell, Jr. (eds.) (1967). Technology in Western Civilization, 2 vols., New York: Oxford University Press.
- Landes, David (2003). The Unbound Prometheus: Technical Change and Industrial Development in Western Europe from 1750 to the Present, 2nd ed., New York: Cambridge University Press. ISBN 0-521-53402-X.