Sinfonia n.º 103 (Haydn)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Sinfonia nº 103, em mi bemol maior, é a décima primeira dentre as chamadas Sinfonias Londrinas escritas por Joseph Haydn. Essa sinfonia é conhecida como O Rufar dos Tambores, devido ao longo rulo nos tímpanos que inicia a peça.

Composição e estreia[editar | editar código-fonte]

A sinfonia foi a penúltima composta para ser tocada na Inglaterra durante as duas estadas de Haydn naquele país (1791–1792, 1794–1795).

A música de Haydn era bem conhecida na Inglaterra antes da chegada do compositor e o público britânico já havia expressado o desejo de uma visita sua. A recepção de Haydn na Inglaterra foi muito entusiasmada e as visitas ao país foram alguns de seus períodos mais frutíferos como compositor. Haydn compôs esta sinfonia quando vivia em Londres entre 1794 e 1795.

A estreia aconteceu em 2 de Março de 1795, como parte de uma série de concertos no King's Theatre. A orquestra era particularmente grande para a época, compondo-se de aproximadamente 60 músicos. A regência foi dividida entre Giovanni Battista Viotti e o próprio Haydn, que, sentou-se ao fortepiano.

Posteriormente, Haydn tocou a peça em Viena e para isso fez um pequeno corte no último movimento, que geralmente é respeitado pelos regentes atuais.

Desde a estréia, a composição é uma das mais aclamadas entre as sinfonias de Haydn. É tocada e gravada com frequencia na atualiade. Em 1831, Richard Wagner arranjou-a para piano [1]

Instrumentação[editar | editar código-fonte]

A peça é escrita para 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos e cordas.

Referências

  1. Deathridge J., Geck M. and Voss E. (1986). Wagner Werk-Verzeichnis (WWV): Verzeichnis der musikalischen Werke Richard Wagners und ihrer Quellen ("Catalogue of Wagner's Works: Catalogue of Musical Compositions by Richard Wagner and Their Sources"). Mainz, London, & New York: Schott Musik International. pp. 76 - 77

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Robbins Landon, H. C. (1976) Haydn: Chronicle and Works, Indiana University Press, Bloomington.
  • Rosen, Charles (1971, 2nd ed. 1997) The Classical Style. New York: Norton.
  • Schroeder, David P. (1985) "Audience Reception and Haydn's London Symphonies," International Review of the Aesthetics and Sociology of Music, Vol. 16, No. 1, pp. 57–72.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]