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Sissítia

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Sissítia[1] (em grego clássico: τὰ συσσίτια ta syssítia) era uma refeição comum de homens e jovens em grupos sociais ou religiosos, especialmente em Creta e Esparta, na Grécia Antiga, embora também em Mégara, no tempo de Teognis (século 6 a.C. ) e em Corinto no tempo de Periandro (século 7 a.C.) que parece ter abolido a prática por ser favorável à aristocracia.[2][3]

Na idade de 30 anos, chegava o momento mais crítico na vida de um homem espartano, nessa idade ele era autorizado a se casar e o mais importante, poderia ser eleito para fazer suas refeições na sissítia. Havia cerca de quinze membros em cada syssition, também conhecida como phydition.[4] A participação na sissítia era, assim como outros aspectos do agogê, obrigatória para a adesão no homoioi, ou pares. Os espartanos eram admitidos a partir dos trinta anos de idade, após um ritual descrito por Plutarco em sua obra Vida de Licurgo (ch 12):

Aristóteles expressou sua preferência pelos sistema de Creta comparado ao sistema espartano ao dizer:[5]

Os arranjos de Creta para as mesas públicas são melhores do que o espartano, pois em Esparta cada cidadão paga uma taxa fixa, mas ele é impedido por lei de participar do governo, como já foi dito antes, enquanto que em Creta o sistema é mais comunal, porque todas as culturas e gado são produzidos em terras públicas e dos tributos pagos pelos servos, uma parte é atribuída para a adoração dos deuses e outra para a manutenção dos serviços públicos,(...)
— Aristóteles, Política, 2.1272a

Referências

  1. Cândido de Figueiredo. Novo dicionário da língua portuguesa. Library of Alexandria; 1937. ISBN 978-1-4655-6829-8. p. 8032.
  2. A Dictionary of Greek and Roman Antiquities. Harvard University; 1843. p. 941.
  3. A Dictionary of Greek and Roman Antiquities. SYSSI´TIA. [S.l.]: William Smith, LLD, William Wayte, G. E. Marindin, Ed. 1890. Consultado em 17 de fevereiro de 2014 
  4. Jeffrey Lumb. «Spartan Society to the Battle of Leuctra 371 BC» (em inglês). Charles Sturt University. Consultado em 17 de fevereiro de 2014 
  5. Aristóteles, Política, 2.1272a