Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental

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Instituto em Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental
(SPVS)
Tipo Organização não-governamental
Fundação 1984 (40 anos)
Estado legal Ativo
Sede Brasil Curitiba, Paraná, Brasil
Línguas oficiais Português
Diretor Executivo Clóvis Ricardo Schrappe Borges
Sítio oficial http://www.spvs.org.br/

Fundada em 1984, em Curitiba, Paraná, por Clóvis Ricardo Schrappe Borges, formado em medicina veterinária e mestre em Zoologia[1]. A SPVS – Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental já desenvolveu centenas de projetos em vários estados do Brasil.[1] Sua atuação é focada em dois ecossistemas. Um nas áreas de Florestas com Araucária e Campos Naturais e outro na região de Guaraqueçaba, litoral norte do Estado do Paraná – área que está inserida um dos maiores remanescente da Floresta Atlântica brasileira.[1]

Atividades[editar | editar código-fonte]

Educação Ambiental; Defesa do Patrimônio Paisagístico Natural; Proteção a Fauna Silvestre ou Urbana; Proteção e Criação de UC; Reciclagem de Resíduos Sólidos; Combate a Poluição ou Controle Ambiental; Defesa dos Recursos Hídricos; Defesa do Meio Ambiente Urbano; Pesquisa Ambiental; Desenvolvimento Sustentável; Saúde e Saneamento Ambiental; Desenvolvimento Sócio Ambiental; Políticas Públicas Ambientais.[2]

Ações[editar | editar código-fonte]

Conservação do Papagaio-de-Cara-Roxa[editar | editar código-fonte]

O Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa é desenvolvido, desde 1998, pela SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental. O projeto realiza pesquisa e monitoramento das populações de papagaios e é responsável pela construção e instalação de ninhos artificiais com o propósito de facilitar a reprodução da espécie. Também são realizadas atividades de Educação Ambiental, junto aos professores do ensino fundamental do Município de Guaraqueçaba e visitantes da região; de incentivo ao ecoturismo e a meliponicultura. Trabalha em parceria com instituições do terceiro setor, governamentais e universidades. Todas as ações realizadas estão de acordo com o Plano Estadual de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa (IAP, 2009) e o Plano de Ação Nacional dos Papagaios da Mata Atlântica (ICMBio, 2011).[3] A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), monitorou cerca de 100 ninhos ativos e foi registrado o nascimento de 107 filhotes, no litoral norte do Paraná. A orientação e a sensibilização dos moradores e visitantes da região em relação à fragilidade da espécie e de seu habitat foram fundamentais para a conservação dos papagaios-de-cara-roxa.

Para alcançar este resultado, foi realizado um intenso trabalho de educação ambiental com professores, alunos e jovens, além de campanhas educativas no litoral sobre a problemática do tráfico de animais silvestres.[4]

Campanha de Adoção de Floresta com Araucária[editar | editar código-fonte]

O Programa de Adoção de Florestas com Araucária busca a proteção integral de remanescentes bem conservados através da adoção destas áreas pela iniciativa privada, na forma de cooperação com os proprietários rurais. O projeto é desenvolvido desde 2003 pela SPVS e tem por objetivo direcionar esforços para a proteção do pouco que restou do Bioma. Assim, cabe ao adotante – uma empresa ou pessoa física – contribuir com recursos financeiros para que o proprietário tenha incentivo para manter sua área conservada, não sucumbindo assim aos modelos convencionais de desenvolvimento que podem incluir a eliminação da floresta.[5] A campanha de Adoção de Florestas com Araucária funciona como uma agência de matrimônio, busca aproximar empresas e donos de áreas bem conservadas para então implementar medidas como instalação de cercas, construção de abrigos para monitoramento das áreas, treinamento de guarda-parques e, assim, preservar remanescentes nativos que constituem um patrimônio natural. Todo esse trabalho tem a supervisão direta de técnicos e pesquisadores da SPVS, o que representa uma garantia de que os recursos serão aplicados de forma correta e transparente.[5]

Ação Contra o Aquecimento Global em Guaraqueçaba-PR[editar | editar código-fonte]

Os Projetos de Ação Contra o Aquecimento Global ou projetos de "sequestro de carbono" desenvolvidos pela SPVS objetivam combater o fenômeno do aquecimento global. Atuam na conservação do maior remanescente de duas florestas brasileiras a Floresta Atlântica e a Florestas com Araucárias. Os projetos de sequestro de carbono, objetivam manter áreas naturais bem preservadas e, no caso de áreas degradadas, permitir sua regeneração florestal ou restaurá-las por meio do plantio de árvores nativas. [6] Abrangem aproximadamente 19 mil hectares de áreas florestais. Os projetos desenvolvem e adaptam metodologias que avaliam o estoque de carbono em diferentes ambientes da Floresta Atlântica, através de estimativas da quantidade de emissões evitadas devido à manutenção das florestas (desmatamento evitado).[7]

Outros Projetos[editar | editar código-fonte]

Projeto Modelo para o ecoturismo com base em sistema cooperativo no litoral norte do Estado do Paraná;[8]

Projeto Piloto de Reflorestamento em Antonina-PR;[8]

Projeto Promoção da meliponicultura (criação de abelhas silvestres nativas) junto a pequenos produtores do litoral norte do Paraná como estratégia de mitigação de impactos ambientais e desenvolvimento comunitário. [8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Sobre Arquivado em 17 de junho de 2015, no Wayback Machine.. Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Sobre" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  2. Realizações.
  3. «Projeto SPVS». Consultado em 17 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015 
  4. Conservação
  5. a b «Campanha SPVS». Consultado em 17 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Campanha de Adoção" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  6. Aquecimento Global
  7. «Restauração». Consultado em 17 de junho de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2015 
  8. a b c Outros Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Outros" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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