Suniti Choudhury
Suniti Choudhury | |
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Nascimento | 22 de maio de 1917 Cumilla |
Morte | 12 de janeiro de 1988 (70 anos) |
Cidadania | Índia britânica |
Ocupação | política, revolucionária, freedom fighter |
Suniti Choudhury (22 de Maio de 1917 – 12 de janeiro de 1988) foi uma nacionalista indiana, que, junto com Santi Ghose, assassinou um magistrado distrital britânico quando ela tinha 14 anos de idade[1][2][3] e é conhecida pela sua participação na armada de luta revolucionária.[4][5][6]
Início de vida
[editar | editar código-fonte]Suniti Chowdhury nasceu em 22 de Maio de 1917, em Comilla, no distrito de Comilla, em Bengala (actual Bangladesh), filha de Umacharan Choudhury e Surasundari Choudhury.[7] Ela era uma estudante de Foyjunessa Balika Vidyalay de Comilla.[8][9]
Actividades revolucionárias
[editar | editar código-fonte]Chowdhury foi influenciada pelas actividades revolucionárias de Ullaskar Dutta, que também morava em Comilla. Ela foi recrutada para o Partido Jugantar por Prafullanalini Brahma, outro influenciado.[10] Ela também foi membro do Tripura Zilla Chhatri Sangha. Chowdhury, foi escolhida como a Capitão do Corpo Voluntário de Mulheres na Conferência Anual de Tripura Zilla Chhatri Sangha, realizada no dia 6 de Maio de 1931.[11] Durante este tempo, ela era conhecida pelo apelido de 'Meera Devi'. Ela foi escolhida como a "guardiã das armas de fogo" e foi a encarregada de formação de membros do sexo feminino (do Chhatri Sangha) em lathi e combate de espada e punhal.[12]
Assassinato de Charles Stevens
[editar | editar código-fonte]Em 14 de dezembro de 1931, Chowdhury, então com 14 anos, e Santi Ghose, que tinha 15 anos, foram até ao escritório de Charles Geoffrey Buckland Stevens, um burocrata britânico e magistrado do distrito de Comilla, sob o pretexto de que eles queriam apresentar uma petição para organizar uma competição de natação entre os seus colegas de escola. Enquanto Stevens olhou para o documento, Ghose e Chowdhury pegaram os revolveres que estavam escondidos sob as suas roupas mataram-no a tiro, acto que provocou a sua prisão.[13][14]
Após a libertação
[editar | editar código-fonte]Depois da sua libertação, Chowdhury estudou e passou M. B. B. S. e tornou-se uma médica. Em 1947, Chowdhury casou com o dirigente sindical Pradyot Kumar Ghosh.[8]
Chowdhury morreu em 12 de janeiro de 1988.[8]
Referências
- ↑ Forbes, Geraldine Hancock (1997). Indian Women and the Freedom Movement: A Historian's Perspective. [S.l.: s.n.]
- ↑ Smith, Bonnie G. (2008). The Oxford Encyclopedia of Women in World History. [S.l.]: Oxford University Press, USA. pp. 377–8. ISBN 978-0-19-514890-9
- ↑ Smith, Bonnie G. (2005). Women's History in Global Perspective. [S.l.: s.n.] ISBN 9780252072499
- ↑ Kamala Das Gupta (janeiro de 2015). Swadhinata Sangrame Nari (Women in the Freedom Struggle), অগ্নিযুগ গ্রন্থমালা ৯. [S.l.: s.n.] ISBN 978-81-85459-82-0
- ↑ Guhathakurta, Meghna; Schendel, Willem van (30 de abril de 2013). The Bangladesh Reader: History, Culture, Politics (em inglês). [S.l.]: Duke University Press. ISBN 0822353180
- ↑ Agrawal, Lion M. G. (2008). Freedom fighters of India. [S.l.: s.n.] ISBN 9788182054721
- ↑ «826. Sudhin Kumar (1918-1984), 827. Suniti Choudhury, Ghosh (1917-1988)». radhikaranjan.blogspot.in. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ a b c Sengupta, Subodh; Basu, Anjali. Sansad Bangali Charitavidhan (Bengali). 2. [S.l.: s.n.] ISBN 978-81-7955-135-6
- ↑ Trailokyanath Chakravarty, Jele Trish Bachhar: Pak-Bharater Swadhinata Sangram, ধ্রুপদ সাহিত্যাঙ্গন, ঢাকা, ঢাকা বইমেলা ২০০৪, পৃষ্ঠা ১৮২।
- ↑ Rajesh, K. Guru. Sarfarosh: A Naadi Exposition of the Lives of Indian Revolutionaries. [S.l.: s.n.] ISBN 9789352061730
- ↑ Ghosh, Ratna (2006). Netaji Subhas Chandra Bose and Indian Freedom Struggle: Subhas Chandra Bose : his ideas and vision. [S.l.: s.n.] ISBN 9788176298438
- ↑ «Mysterious girls»
- ↑ «INDIA: Bengal Pains» (em inglês). ISSN 0040-781X
- ↑ «WOMEN KILL MAGISTRATE»