Sérgio Ferreira (escritor)

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Sérgio Ferreira
Nascimento 1946
Mindelo
Morte 13 de julho de 2006
Cidadania Portugal
Ocupação escritor, diretor de cinema

Sérgio Manuel Napoleão Ferreira, mais conhecido como Sérgio Ferreira (Mindelo, 1946Lisboa, 13 de julho de 2006)[1] [2], foi um escritor e cineasta português nascido em Cabo Verde.

Era filho do escritor português Manuel Ferreira e da escritora cabo-verdiana Orlanda Amarílis. Com eles passou a infância na Índia Portuguesa (Pangim, Goa) e em África.

Refratário, não querendo participar na guerra colonial em África, viveu exilado em Londres durante seis anos, onde se licenciou em cinema pela London Film School (cinema e televisão) e cursou o Contemporary Film Makers Studio. Fez ainda o curso de cenografia em Lisboa da Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o curso de formação de atores no Conservatório Nacional de Lisboa.

Realizador, produtor e argumentista cinematográfico, participou na execução de vários filmes sobre personalidades da cultura portuguesa, de médias e longas metragens para a RTP, nomeadamente sobre a vida de Fernando Namora, Leal da Câmara, Pomar, Armando Jorge, Jorge Peixinho, António Casimiro e José Cardoso Pires.[3] Realizou igualmente uma série de seis programas sobre a evolução da música africana. Organizou e dirigiu seminários de cenografia na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

Foi ainda produtor executivo das Edições ALAC (África, Literatura, Arte e Cultura) e da revista "África – Literatura, Arte e Cultura", coordenada por seu pai, Manuel Ferreira.

Estreou-se na ficção em 2005, com o romance histórico A Donatária[4], produto de uma investigação cuidada de vários anos. A ação deste romance passa-se entre os anos de 1578-1583 e localiza-se principalmente na Ilha de Santiago de Cabo Verde. Sérgio Ferreira, seguindo as pisadas de seus pais, os escritores Manuel Ferreira e Orlanda Amarílis, dá com este romance um precioso contributo à ficção romanesca cabo-verdiana, prestigiando as letras de ambos os países – Portugal e Cabo Verde.

Ainda em 2005 publicou também O Desígnio[5] e, em 2006, Um sorriso ao canto da boca.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • A Donatária - Lisboa : Plátano Editora, 2005. - 292 p.
  • O desígnio : Um conto de Natal - Lisboa : Plátano Editora, 2005. - 32 p.
  • Um sorriso ao canto da boca - Lisboa : Plátano Editora, 2006. - 42 p.

Referências

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