Taifa de Arcos de la Frontera
Reis taifas de Arcos |
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Dinastia zeneta (1012-1069)
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A taifa de Arcos (Arcos de la Frontera) foi um reino independente muçulmano que surgiu em 1012 no Alandalus, com a desintegração que, desde 1008, vinha sofrendo o Califado de Córdova. Desapareceu em 1069 quando se integrou na Taifa de Sevilha.
Origem
[editar | editar código-fonte]A família berbere dos Banu Jizrun, pertencente à dinastia dos zenetas, encabeçada por Maomé I ficou com o poder da Cora de Sidônia e, após expulsar o governador omíada que a regia, proclamou a sua independência, originando o reino taifa de Arcos em 1012, com capital na atual cidade de Arcos de la Frontera.
Taifa
[editar | editar código-fonte]Considerada uma taifa menor, bem como as de Algarve, Algeciras, Carmona, Huelva, Mértola, Morón, Niebla, Ronda, e Silves terminariam sendo conquistadas e integradas na grande taifa de Sevilha.
A taifa de Arcos esteve a ponto de desaparecer como entidade independente em 1053 quando Almutadide fez encarcerar em Sevilha a Abdune ibne Maomé junto aos reis das taifas de Ronda e Morón, circunstância que aproveitou Maomé II para ficar com o poder que exerceria até Almutadide, o rei da taifa sevilhana, conquistar a taifa de Arcos em 1069.[1]
Referências
- ↑ Historia de España Menéndez Pidal (1999). Tomo VIII-I: Los Reinos de Taifas, pag. 51-52
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Taifa de Arcos», especificamente desta versão.