Temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2005-2006

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Temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2005-2006
imagem ilustrativa de artigo Temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2005-2006
Mapa resumo da temporada
Datas
Início da atividade 5 de setembro de 2005
Fim da atividade 17 de abril de 2006
Tempestade mais forte
Nome Carina
 • Ventos máximos 205 km/h (125 mph)
 • Pressão mais baixa 915 hPa (mbar)
Estatísticas sazonais
Distúrbios totais 13
Total depressões 10
Total tempestades 6
Ciclones tropicais 3
Ciclones tropicais intensos 2
Total fatalidades pelo meno 42 total
Artigos relacionados
Temporadas de ciclones tropicais no Índico Sudoeste
2003–04, 2004–05, 2005–06, 2006–07, 2007–08

A temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2005-2006 foi um evento do ciclo anual de formação de ciclones tropicais. A temporada começou em 15 de novembro de 2005 e terminou em 30 de abril de 2006. Maurício e Seychelles consideram que a temporada termina em 15 de maio. Estas datas delimitam convencionalmente o período de cada ano quando a maioria dos ciclones tropicais forma-se na bacia do Índico Sudoeste. A bacia é delimitada pelo meridiano 90°E e pela Linha do Equador, ficando no quadrante sudoeste destas limitações. Os ciclones tropicais que se formam nesta bacia são monitorados pelo Centro Meteorológico Regional Especializado em Reunião, controlado pela Météo-France.[1][2]

Resumo sazonal[editar | editar código-fonte]

Escalas de ciclones tropicais#Comparações entre bacias

Sistemas[editar | editar código-fonte]

Ciclone tropical intenso Bertie–Alvin[editar | editar código-fonte]

ciclone tropical intenso (MFR)
Ciclone tropical categoria 3 (SSHWS)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 24 de novembro (entered basin) – 3 de dezembro
Intensidade máxima 175 km/h (110 mph) (10-min)  930 hPa (mbar)

Distúrbio tropical 07[editar | editar código-fonte]

Distúrbio tropical (MFR)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 3 de janeiro – 7 de janeiro
Intensidade máxima 45 km/h (30 mph) (10-min)  1002 hPa (mbar)

Ciclone tropical Boloetse[editar | editar código-fonte]

ciclone tropical (MFR)
Ciclone tropical categoria 3 (SSHWS)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 20 de janeiro – 5 de fevereiro
Intensidade máxima 155 km/h (100 mph) (10-min)  950 hPa (mbar)

Tempestade tropical severa 09[editar | editar código-fonte]

Tempestade tropical severa (MFR)
Tempestade tropical (SSHWS)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 18 de fevereiro – 23 de fevereiro
Intensidade máxima 95 km/h (60 mph) (10-min)  992 hPa (mbar)

Ciclone tropical intenso Carina[editar | editar código-fonte]

ciclone tropical intenso (MFR)
Ciclone tropical categoria 4 (SSHWS)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 22 de fevereiro – 11 de março
Intensidade máxima 205 km/h (125 mph) (10-min)  915 hPa (mbar)

Tempestade tropical severa Diwa[editar | editar código-fonte]

Tempestade tropical severa (MFR)
Tempestade tropical (SSHWS)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 2 de março – 8 de março
Intensidade máxima 110 km/h (70 mph) (10-min)  980 hPa (mbar)

Tempestade tropical moderada Elia[editar | editar código-fonte]

tempestade tropical moderado (MFR)
Tempestade tropical (SSHWS)
Imagem satélite
Imagem de satélite
Trajetória
Trajetória
Duração 6 de abril – 17 de abril[3]
Intensidade máxima 75 km/h (45 mph) (10-min)  990 hPa (mbar)

Nomes das tempestades[editar | editar código-fonte]

Um sistema tropical ganha um nome quando alcança a intensidade de uma tempestade tropical moderada. Se o sistema tropical atingir a intensidade de uma tempestade tropical moderada a oeste da longitude 55°L, então o Centro de Aviso de Ciclone Tropical Sub-regional em Madagáscar atribuiu o nome apropriado para o sistema. Se o sistema tropical alcançar a força de uma tempestade tropical moderada entre as longitudes 55°L e 90°L, então o Centro de Aviso de Ciclone Sub-regional de Maurício atribuiu o nome apropriado para o sistema. A cada ano, uma nova lista de nomes de ciclones tropicais é usada e portanto não há nomes retirados. Abaixo está a lista de nomes de ciclones tropicais usada na temporada de ciclones no Oceano Índico sudoeste de 2005-2006.[4]

  • Alvin
  • Boloetse
  • Carina
  • Diwa
  • Elia
  • Farda (sem usar)
  • Guduza (sem usar)
  • Helio (sem usar)
  • Isabella (sem usar)
  • Jaone (sem usar)
  • Kundai (sem usar)
  • Lindsay (sem usar)
  • Marinda (sem usar)
  • Nadety (sem usar)
  • Otile (sem usar)
  • Pindile (sem usar)
  • Quincy (sem usar)
  • Rugare (sem usar)
  • Sebina (sem usar)
  • Timba (sem usar)
  • Usta (sem usar)
  • Velo (sem usar)
  • Wilby (sem usar)
  • Xanda (sem usar)
  • Yuri (sem usar)
  • Zoelle (sem usar)

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. Philippe Caroff; et al. (junho de 2011). Operational procedures of TC satellite analysis at RSMC La Réunion (PDF) (Relatório). World Meteorological Organization. Consultado em 22 de abril de 2013 
  2. Joint Typhoon Warning Center (2006). 2006 Annual Tropical Cyclone Report (PDF) (Relatório). p. 71. Consultado em 29 de março de 2016 
  3. saiu da bacia em 7–13 de abril
  4. «Tropical Cyclone Operational Plan for the South Pacific and South-East Indian Ocean» (PDF). World Meteorological Organization. 2005. Consultado em 20 de maio de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]