Terror (Revolução Francesa): diferenças entre revisões
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Revisão das 14h02min de 9 de março de 2012
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2010) |
Na Revolução Francesa, o Reino do Terror, ou simplesmente O Terror, foi um período compreendido entre 31 de maio de 1793 (queda dos girondinos) e 27 de julho de 1794 (prisão de Maximilien de Robespierre, ex-líder dos Jacobinos). Durante esse período as garantias civis foram suspensas e o governo revolucionário, controlado pela facção da Montanha dentro do partido jacobino, perseguiu e assassinou seus adversários (um número indeterminado, entre 16.000 e 40.000 pessoas foram guilhotinadas). O Terror durou aproximadamente um ano, de meados de 1793 a meados de 1794.
O que inicialmente era uma perseguição velada aos girondinos tornou-se uma perseguição geral a todos os "inimigos" da Revolução, inclusive alguns elementos jacobinos ou que sempre haviam apoiado a mesma, como Danton. O Comitê de Salvação Pública era o órgão que conduzia a política do terror; sua figura de maior destaque foi Robespierre.
Após a instituição da Convenção, o governo, precisando do apoio das massas populares (os sans-culottes) promulgou diversas leis de assistência e garantia dos direitos humanos estabelecidos pela revolução (liberdade, igualdade, fraternidade). Houve certa resistência contra essas leis, que se somava à pressão externa contra a França.
O Terror terminou com o golpe do 9 de Termidor (27/28 de julho de 1794), que desalojou Robespierre do cargo de presidente do Comitê de Salvação Pública e no dia seguinte, Robespirrei e Saint-Just e mais de uma centena de jacobinos foram executados na guilhotina.
Após o fim do período do terror, a revolução francesa assumiu definitivamente um caráter burguês, com o poder nas mãos do diretório (alta burguesia).
Antecedentes
Símbolo do poder régio, da ostentação cortesã e da opulência nobiliástica, a França foi, até ao século XVIII, um dos expoentes mais visíveis do Antigo Regime. Porém, a 14 de Julho de 1789, tudo isso iria mudar. Guiados pelos ideais liberais e iluministas, centenas de burgueses e populares, à mistura de diversos elementos do exército que desertaram fizeram uma Revolução. Esta Revolução, hoje conhecida como Revolução Francesa, ou Revolução de 1789, foi decisiva para a Implantação de ideais hoje considerados banais como a Liberdade, a Igualdade, a Divisão de Poderes, a Fraternidade ou a ideia de Nação. Porém, a Revolução Francesa trouxe também uma onda de sangue imensa. Milhares de pessoas foram guilhotinadas, inclusive el-Rei D. Luís XVI e o famoso químico Lavoisier.
Girondinos e Jacobinos
Cedo se mostraram as diferenças entre as várias correntes dos Revolucionários. Na Assembleia Nacional, destacavam-se duas correntes primordiais:
- Os manos, principalmente vagabundos, eram partidários da Direita, conservadores, moderados e, muitos deles, Monárquicos. Pretendiam acabar com as matanças e devolver a ordem à França.
- Os viados, esquerdistas e radicais, foram responsáveis pelas maiores matanças. Entre eles destacavam-se Marat, Robespierre e Danton.