The Hope Diamond Mystery
The Hope Diamond Mystery | |
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O Mistério do Diamante Azul[1] O Diamante Azul[2] (BRA) | |
Estados Unidos 1921 • p&b • 15 episódios min | |
Gênero | aventura ação |
Direção | Stuart Paton |
Produção | George Kleine[3] |
Roteiro | John B. Clymer Charles W. Goddard May Yohé (história) |
Elenco | Harry Carter Grace Darmond Boris Karloff May Yohé |
Companhia(s) produtora(s) | Kosmik Films |
Distribuição | Kosmik Films |
Lançamento | 19 de fevereiro de 1921 |
Idioma | filme mudo intertítulos em inglês |
The Hope Diamond Mystery, também conhecido como The Romance of the Hope Diamond, é um seriado estadunidense de 1921, gênero ação e aventura, dirigido por Stuart Paton, em 15 capítulos, estrelado por Harry Carter, Grace Darmond e Boris Karloff. Única produção da Kosmik Films, veiculou nos cinemas estadunidenses entre 19 de fevereiro e 29 de maio de 1921. O seriado conta a história, romanceada, do famoso Diamante Hope, e o roteiro foi escrito pela atriz May Yohé, uma das pretendentes à posse do verdadeiro "Diamante Hope".
Todos os 15 capítulos estão conservados na Biblioteca do Congresso.[4]
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Harry Carter … Ghung / Sidney Atherton
- Grace Darmond … Bibi / Mary Hilton
- George Chesebro … John Baptiste Tavanier / John Gregge
- Boris Karloff … Sumo Sacerdote de Kama-Sita / Dakar
- Carmen Phillips … Miza / Wanda Atherton
- William Marion … Bagi / James Marcon
- Frank M. Seki … Saki
- Harry Archer … Johnson
- Arthur Clayton … Lord Francis Hale
- Ethel Shannon … Lady Francis Hale
- William Buckley … Putnam Bradley Stone
- May Yohé … Lady Francis Hope
Capítulos
[editar | editar código-fonte]- The Hope Diamond Mystery
- The Vanishing Hand
- The Forged Note
- The Jewel of Sita
- A Virgin's Love
- The House of Terror
- Flames of Despair
- Yellow Whisperings
- The Evil Eye
- In the Spider's Web
- The Cup of Fear
- The Ring of Death
- The Lash of Hate
- Primitive Passions
- An Island of Destiny
Detalhes da produção
[editar | editar código-fonte]Segundo informações da época, cenas colorizadas e cards foram usados para dar o efeito de anéis de luz multicolorida vinda do diamante, quando na presença de Karloff, o Sumo Sacerdote.[5] As cópias, atuais, porém, não mostram qualquer tipo de colorização.
Diamante Hope
[editar | editar código-fonte]O roteiro conta a história romanceada do Diamante Hope, escrita por May Yohé, que também atua no seriado. O primeiro registo histórico do diamante Hope surge por volta de 1660, quando o mercador francês Jean-Baptiste Tavernier o adquiriu durante as suas viagens na Índia. Depois de passar por várias mãos, tais como de Luís XIV, Luís XV e Luís XVI da França, e por Maria Antonieta, desapareceu durante a Revolução Francesa, reaparecendo com o mercador de jóias londrino Daniel Eliason. Foi adquirido depois por Henry Philip Hope, em 1824 (passando a ser conhecido então como “Diamante Hope”), que ao morrer deixou seus sobrinhos lutando pela herança até que foi entregue a Henry Hope. Em 1901 foi vendido a um joalheiro londrino, para pagar a dívida de Francis Hope. Houve vários novos donos, entre eles Pierre Cartier, até ser adquirido por Harry Winston, em 1949. Em 1958, Winston o doou pra o Instituto Smithsonian.[6][7] O diamante foi ligado a uma lenda de maldição no início do Século XX, pela atriz May Yohe, que fora casada com Lorde Francis Hope e que fugira para a Austrália com o amante.
A atriz May Yohé fez repetidas tentativas de capitalizar sua identidade como a ex-mulher do último Hope, para possuir o diamante e às vezes culpou a pedra pelos seus infortúnios.[8] Em julho de 1902, meses depois de Lord Francis ter se divorciado, ela disse à polícia na Austrália que seu amante, Putnam Strong, a tinha abandonado e tomado suas jóias. Na verdade, o casal se reconciliou, casou-se naquele ano, mas divorciaram-se em 1910. Em seu terceiro casamento, em 1920, ela convenceu o produtor de cinema George Kleine a fazer um seriado em 15 episódios, The Hope Diamond Mystery, contando a história dos infortúnios do diamante, história que ela escreveu e à qual adicionou personagens fictícias, mas o projeto não foi bem sucedido. Em 1921, ela contratou Henry Leyford Gates para ajudá-la a escrever The Hope Diamond Mystery, transformando-o em seriado, no qual ela estrelou como Lady Francis Hope. Foram adicionados ao filme mais personagens, incluindo um ficcional Tavernier e adicionando Marat entre as vítimas do diamante. Ela também usava sua cópia do Hope, na tentativa de gerar mais publicidade para continuar sua carreira.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ MATTOS. A. C. Gomes de. Seriados Mudos Americanos e Europeus no Brasil II
- ↑ A Scena Muda, setembro de 1945, p. 33
- ↑ The Hope Diamond Mystery no New York Times
- ↑ «Progressive Silent Film List: The Hope Diamond Mystery». Silent Era. Consultado em 6 de abril de 2008
- ↑ Harmon, Jim; Donald F. Glut. «14. The Villains "All Bad, All Mad"». The Great Movie Serials: Their Sound and Fury. [S.l.]: Routledge. p. 351. ISBN 978-0-7130-0097-9.
so that when Karloff rubbed his hands in glee over the Diamond, it gave off rings of multicoloured light.
- ↑ USA Today
- ↑ «Smithsonian Chanel». Consultado em 18 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 11 de fevereiro de 2013
- ↑ «New York Times, 9 de fevereiro de 1911». Consultado em 18 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013