Thrill Kill
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| Thrill Kill | |
|---|---|
| Desenvolvedora(s) | Midway Studios – Los Angeles |
| Publicadora(s) | Virgin Interactive |
| Plataforma(s) | PlayStation |
| Lançamento | sem valor |
| Gênero(s) | jogo eletrônico de luta |
Thrill Kill é um jogo de 1998 destinado para o PlayStation, nunca lançado oficialmente por ser excessivamente violento.
O jogo começou a ser desenvolvido no final de 1990 pela Paradox Development (Que mais tarde viria a se tornar a Midway Studios). Rapidamente foi envolvido em um enorme hype midiático: Além de estrear uma nova tecnologia que permitia quatro jogadores simultâneos no console, Thrill Kill foi anunciado como um novo Mortal Kombat. A publisher original era a Virgin Interactive, mas esta foi comprada pela Eletronic Arts no início de 1998; Neste momento o jogo já estava em fase de conclusão, porém a EA se recusou a lançar um jogo tão "violento e sem sentido" com medo de afetar sua imagem, e tampouco permitiu que outras empresas o lançassem.
Posteriormente, funcionários que trabalharam no desenvolvimento do jogo vazaram no na internet.
O jogo[editar | editar código-fonte]
História[editar | editar código-fonte]
Dez almas amaldiçoadas desceram para o inferno destinadas a sofrer pela eternidade. Esse "inferno moderno" é baseado no nosso mundo real, onde os espíritos são manifestações físicas de suas doenças mentais ou do mal que se escondia em suas formas carnais. Marukka, a Deusa dos Segredos, estava entediada com sua rotina e acabou por ter uma ideia sinistra: Achou que seria divertido colocar essas almas para lutarem entre sí. Marukka, então, criou um torneio entre essas dez almas atormentadas, prometendo ao vencedor a sua reencarnação.
Gameplay[editar | editar código-fonte]
As lutas acontecem em salas fechadas, em três dimensões, onde até quatro jogadores duelam até a morte. Ao invés das tradicionais barras de vida, os golpes desferidos enchem um "medidor da morte", que quando completamente cheio confere ao personagem um poder especial, permitindo ao jogador usar o "Movimento Thrill Kill" (similar a um fatality do Mortal Kombat) para assassinar brutalmente algum dos oponentes. Vence a luta quem sobreviver (No caso, matar os outros três). Cada um dos 10 personagens possui movimentos exclusivos para lutar e executar o "Thrill Kill".
Personagens[editar | editar código-fonte]
Belladona: Uma dominatrix (dominadora sexual) munida de um bastão elétrico;
Cain: Um piromaníaco que teve todo o seu corpo queimado e usa fogo para lutar;
Cleetus: Um caipira canibal. Usa uma perna decepada como arma;
Dr. Faustus: Um médico psicopata. Substituiu cirurgicamente suas próprias arcadas dentárias por enormes dentes de aço e usa um bisturi como arma;
Judas: Dois irmão gêmeos siameses que nunca foram separados. Um sempre fica de cabeça para baixo servindo de pernas para o outro.
Mammoth: Um enorme mutante deformado semelhante a um gorila. Possui uma força física descomunal;
Marukka: Deusa dos segredos, fisicamente representada como uma demônia negra alada. Usa magia negra em combate;
Oddball: Um doente mental sempre amarrado em uma camisa de força, luta apenas com as pernas. Uma de suas skins o representa como um homem de braços mutilados;
The imp: Um anão complexado com seu tamanho (Síndrome de Napoleão), implantou permanentemente um par de pernas de pau às próprias pernas;
Tormentor: Sádico, torturador por hobbie. Usa uma corrente como arma;
Violet: Contorcionista de um circo de horrores.
Legado[editar | editar código-fonte]
As controvérsias em torno do jogo aumentaram o seu interesse pela comunidade de gamers, fazendo com que versões do jogo sejam facilmente encontradas na internet. Em 2004, a Official U.S. PlayStation Magazine citou Thrill Kill como um dos jogos cancelados mais esperados de todos os tempos.
Em 2009, a GameInformer citou Thrill Kill em décimo na listagem "Dez melhores jogos quase lançados".[1] Em 2011, a Gamepro elegeu em décimo quarto lugar "The Imp" como "Um dos 50 maiores personagens de luta de todos os tempos".[2]
