Tratado de La Mabilais

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Tratado de La Mabilais
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O Tratado de La Mabilais é um acordo de paz assinado em 20 de abril de 1795 na mansão de La Mabilais, em Rennes, entre os Chouans e a República Francesa.

Contexto[editar | editar código-fonte]

A partir de finais de 1794, as autoridades da República optaram por uma política de pacificação, liderada nomeadamente pelos generais Hoche (Exército das Costas de Brest) e Canclaux (Exército do Oeste) e pelo representante em missão em Nantes Albert Ruelle. Já em fevereiro de 1795, foi alcançado um acordo essencial: o Tratado de La Jaunaye (17 de fevereiro), assinado somente pelos revolucionários.[1]

O Tratado de La Mabilais[editar | editar código-fonte]

Está assinado:

  • Lado Chouan: Cormatin, Chantreau, Solihac, Boishardy, de la Roiterie, Busnel, Bellevue, Geslin, Gourlet, Guignard le Jeune, Jarry, Terrien, Lefaivre, Demeaulne, Defils the Elder, L'Hermite, Lambert, Lantivy, de Nantois, Gaubert de la Nourais e Dufour;
  • Lado republicano por Ruelle e Guczno, Defermon, Corbel, Guermeur, Chaillon, Lanjuinais.[2]

Rescaldo do tratado[editar | editar código-fonte]

Em 2 de maio, o chefe da Vendeia, Stofflet assinou o Tratado de Saint-Florent-le-Vieil.

No entanto, a paz de La Mabilais foi quebrada em 27 de maio de 1795, com a prisão de Cormatin e de todos os líderes chouan não signatários, por ordem de Hoche. Um mês depois ocorreu a expedição Quiberon.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Campion, Etienne (9 de fevereiro de 2023). «Film de propagande ? On a vu "Vaincre ou mourir" avec Jean-Clément Martin, spécialiste des guerres de Vendée». www.marianne.net (em francês). Consultado em 21 de abril de 2024 
  2. René KervilerRecherches et notices sur les députés de la Bretagne aux États Généraux …, Nantes, 1885, tome 1, page 221.