Tratado de Moscou (1970)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Tratado de Moscou foi assinado em 12 de agosto de 1970 entre a União Soviética e a Alemanha Ocidental. Foi assinado por Willy Brandt e Walter Scheel pela Alemanha Ocidental e por Alexei Kosygin e Andrei Gromyko pela União Soviética.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Na década de 1970, a Ostpolitik do chanceler da Alemanha Ocidental, Willy Brandt, era uma política que "abandonava, pelo menos por enquanto, suas reivindicações a respeito da autodeterminação e reunificação alemãs, reconhecendo de facto a existência da República Democrática Alemã (RDA) e a linha Oder–Neisse".

Ambas as partes expressaram a sua ambição de lutar pela normalização das relações entre os Estados europeus, ao mesmo tempo que mantêm a paz internacional, e de seguir as orientações do Artigo 2 da Carta das Nações Unidas.

Os signatários renunciaram ao uso da força e reconheceram as fronteiras do pós-guerra, especificamente, a linha Oder-Neisse, que separava uma grande parte da histórica Alemanha Oriental para a Polônia e a União Soviética.

Também consagrou a divisão entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental, contribuindo assim com um elemento valioso de estabilidade para o relacionamento entre os dois países.[2][3][4]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «The Moscow Treaty (12 August 1970)». CVCE.EU by UNI.LU (em inglês). 7 de março de 2015. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  2. «documentArchiv.de - Vertrag zwischen der Bundesrepublik Deutschland und der Union der Sozialistischen Sowjetrepubliken ["Moskauer Vertrag"] (12.08.1970)». www.documentarchiv.de. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  3. «ДОКУМЕНТЫ • ВСЕМИРНАЯ ИСТОРИЯ». portalus.ru. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  4. «World: Europe: The End of World War II - TIME». web.archive.org. 28 de fevereiro de 2010. Consultado em 7 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2010