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Tribulus terrestris: diferenças entre revisões

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'''''Tribulus terrestris''''' (''videira da punctura'' ou [[abrolhos]], «abre-os-olhos»), da família [[Zygophyllaceae]], é uma [[erva]] daninha que, na [[Europa]], foi utilizada como estimulante [[sexo|sexual]] — para aumentar o impulso e o desempenho — e para tratamento da [[impotência sexual|impotência]] durante vários [[século]]s.<ref>{{citar web |url=http://www.saudenarede.com.br/fitoterapicos/tribulus_terrestris.html |publicado=Saudenarede.com.br |obra= |autor= |título=Saúde na Rede - Fitoterápicos - Tribulus Terrestris |data= |acessodata= }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/taxon.pl?100965 |publicado=Ars-grin.gov |obra= |autor= |título=Tribulus terrestris informação de NPGS / GRIN |data= |acessodata= |língua= }}</ref>
'''''Tribulus terrestris''''' (''videira da punctura'' ou [[abrolhos]], «abre-os-olhos»), da família [[Zygophyllaceae]], é uma [[erva]] porcaria que, na [[Europa]], foi utilizada como estimulante [[sexo|sexual]] — para aumentar o impulso e o desempenho — e para tratamento da [[impotência sexual|impotência]] durante vários [[século]]s.<ref>{{citar web |url=http://www.saudenarede.com.br/fitoterapicos/tribulus_terrestris.html |publicado=Saudenarede.com.br |obra= |autor= |título=Saúde na Rede - Fitoterápicos - Tribulus Terrestris |data= |acessodata= }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/taxon.pl?100965 |publicado=Ars-grin.gov |obra= |autor= |título=Tribulus terrestris informação de NPGS / GRIN |data= |acessodata= |língua= }}</ref>


O Instituto Químico-Farmacêutico em [[Sofia]], na [[Bulgária]], conduziu estudos clínicos com a ''Tribulus terrestris'', e concluíram um aumento nas funções reprodutoras, incluindo na produção de [[esperma]] e testosterona em homens.{{Carece de fontes}}
O Instituto Químico-Farmacêutico em [[Sofia]], na [[Bulgária]], conduziu estudos clínicos com a ''Tribulus terrestris'', e concluíram um aumento nas funções reprodutoras, incluindo na produção de [[esperma]] e testosterona em homens.{{Carece de fontes}}

Revisão das 07h46min de 19 de dezembro de 2012

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTribulus terrestris

Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: rosídeas
Clado: eurosídeas I
Ordem: Zygophyllales
Família: Zygophyllaceae
Género: Tribulus
Espécie: T. terrestris
Nome binomial
Tribulus terrestris
L.

Tribulus terrestris (videira da punctura ou abrolhos, «abre-os-olhos»), da família Zygophyllaceae, é uma erva porcaria que, na Europa, foi utilizada como estimulante sexual — para aumentar o impulso e o desempenho — e para tratamento da impotência durante vários séculos.[1][2]

O Instituto Químico-Farmacêutico em Sofia, na Bulgária, conduziu estudos clínicos com a Tribulus terrestris, e concluíram um aumento nas funções reprodutoras, incluindo na produção de esperma e testosterona em homens.[carece de fontes?] Nas mulheres houve um aumento da concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, libido e ovulação.

Na Grécia Antiga, era comum o uso dos frutos secos da Tribulus terrestris como um laxante suave e um tônico geral. Na China, era muito utilizada para tratar problemas do fígado e como remédio cardiovascular, além de eliminar dores de cabeça e exaustão nervosa. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia.

Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Os resultados dispararam a realização de vários estudos científicos por todo o mundo, inclusive no Brasil, com resultados bem promissores.[carece de fontes?]

Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona em animais com disfunção erétil,[3] cujos efeitos foram confirmados com o aumento na frequência e força na ereção, além de aumento do vigor na atividade sexual [carece de fontes?]. Outros efeitos positivos foram relacionados, como a diminuição nas taxas de colesterol [carece de fontes?], melhora no humor e na auto-estima [carece de fontes?].

Mas em estudos científicos recentes o Tribulus se mostrou ineficaz no aumento de testosterona em humanos.[4][5][6] Assim também como foi ineficaz no aumento de desempenho e massa corporal em atletas.[7][8] Também foi descoberto em uma pesquisa de 2008 que nenhum componente químico do Tribulus é precursor da testosterona e não aumentam a produção de testosterona,[9] assim deixando em descredito sua capacidade de aumento de testosterona em humanos.

As partes da planta utilizadas como medicamento são as folhas e as raízes.

No Brasil, um dos estudos com a Tribulus terrestris foi realizado pelo ginecologista Décio Luiz Alves, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O pesquisador resolveu testar a planta após avaliar um estudo sobre a eficácia da planta que envolveu 45 homens - saudáveis e diabéticos, realizado na Indonésia, em 1998. O uso da medicação proporcionou uma melhora significativa (de até 65%) no desempenho sexual dos participantes[carece de fontes?].

  • Constituintes químicos do Tribulus terrestris: açúcares reduzidos, alcalóides (harman e harmina), ácidos graxos insaturados, esteróis, flavonóides (tribulosídeo), glucosídeos, nitratos, óleo essencial, potássio, kaempferol, resinas, saponinas, taninos

Contra-indicações/cuidados com o Tribulus terrestris: pessoas com hipertensão ou cardiopatia, só devem usar a Tribulus com acompanhamento médico. Se possível evitar o uso interno. O uso excessivo pode provocar problemas estomacais[carece de fontes?]. Em hipertensos e cardiopatas pode ocorrer hipotensão e se a eliminação de potássio for considerável, poderá haver potencialização dos efeitos dos cardiotônicos[carece de fontes?].

Referências

  1. «Saúde na Rede - Fitoterápicos - Tribulus Terrestris». Saudenarede.com.br 
  2. «Tribulus terrestris informação de NPGS / GRIN». Ars-grin.gov 
  3. Gauthaman K, Ganesan AP (2008). «The hormonal effects of Tribulus terrestris and its role in the management of male erectile dysfunction--an evaluation using primates, rabbit and rat.». Phytomedicine international journal of phytotherapy and phytopharmacology. 15 (1): 44-54. PMID 18068966 
  4. Brown GA, Vukovich MD, Reifenrath TA, Uhl NL, Parsons KA, Sharp RL, King DS (2000). «Effects of anabolic precursors on serum testosterone concentrations and adaptations to resistance training in young men». International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism. 10 (3): 340–59. PMID 10997957 
  5. Brown GA, Vukovich MD, Martini ER, Kohut ML, Franke WD, Jackson DA, King DS (2001). «Endocrine and lipid responses to chronic androstenediol-herbal supplementation in 30 to 58 year old men». J Am Coll Nutr. 20 (5): 520–8. PMID 11601567 
  6. Neychev VK, & Mitev VI. (2005). «The aphrodisiac herb Tribulus terrestris does not influence the androgen production in young men». Journal of Ethnopharmacology. 101 (1-3): 319–23. PMID 15994038. doi:10.1016/j.jep.2005.05.017 
  7. Rogerson S, Riches CJ, Jennings C, Weatherby RP, Meir RA, Marshall-Gradisnik SM. (2007). «The Effect of Five Weeks of Tribulus terrestris Supplementation on Muscle Strength and Body Composition During Preseason Training in Elite Rugby League Players». The Journal of Strength & Conditioning Research. 21 (2): 348–53. PMID 17530942. doi:10.1519/R-18395.1 
  8. Antonio J, Uelmen J, Rodriguez R, Earnest C. (2000). «Antonio J, Uelmen J, Rodriguez R, Earnest C.». Int J Sport Nutr Exerc Metab. 10 (2): 208–15. PMID 10861339 
  9. Saudan C, Baume N, Emery C, Strahm E, Saugy M. (2008). «Short term impact of Tribulus terrestris intake on doping control analysis of endogenous steroids.». Forensic Sci Int. 178 (1): 7-10. PMID 18282674 
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