Unus mundus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Unus mundus, literalmente um mundo, ou um só mundo, é um termo que se refere ao conceito de uma realidade subjacente unificada a partir da qual tudo emerge e para a qual tudo retorna. Foi popularizado pelo psicólogo analítico suíço Carl Gustav Jung. O termo era utilizado já no século XV por Gerhard Dorn, um estudante do famoso alquimista Paracelso e também por João Duns Escoto[1]

Jung, em conjunto com o físico Wolfgang Pauli, exploraram a possibilidade de o seu conceito de arquétipo e sincronicidade poderem estar relacionados com o unus mundus; a sincronicidade, ou "coincidência significativa", seria possível pelo facto de quer o observador quer o fenómeno concorrente derivarem em última análise da mesma fonte, o unus mundus.[2]

Jung era cuidadoso, no entanto, em sublinhar a natureza tentativa e provisória de tais explorações para uma ideia unitária da realidade.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. C. G. Jung ed, Man and his Symbols (1978) p. 402
  2. a b Jung, p. 384-5

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Jung, C. G., (1934–1954). The Archetypes and The Collective Unconscious. (1981 2nd ed. Collected Works Vol.9 Part 1), Princeton, N.J.: Bollingen. ISBN 0-691-01833-2.
  • Jung, C. G. (1955–56). From "The Conjunction", Mysterium Coniunctionis, Collected Works, XIV, New Jersey: Princeton University Press.
  • Roth, Remo, F., Return of the World Soul, Wolfgang Pauli, C.G. Jung and the Challenge of Psychophysical Reality [unus mundus] (Pari Publishing, 2011)