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Produção agrícola na Primeira Guerra[editar | editar código-fonte]

Durante o período de Primeira Guerra, os países que participavam dela ficaram com seus campos agrícolas prejudicados e destruídos, pois estes serviam de campos de batalha. Assim a única alternativa era contar com os países que não estavam ou participavam indiretamente da guerra. Antes dos EUA entrarem na guerra em 1917, ele era grande fornecedor de mantimentos como, por exemplo, produtos enlatados como carne e vegetais e biscoitos, sendo os alimentos frescos uma raridade, com maior frequência nas trincheiras. Produção agrícola na Primeira Guerra [1] [2]

Na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial a distribuição de alimentos foi um dos maiores problemas enfrentados pela população das cidades. Leite, manteiga, batatas tornaram-se produtos de luxo. Só eram encontrados no “mercado negro” e comprados apenas pelos ricos. Quando havia alimentos à venda, havia também racionamento. Cada pessoa só podia comprar um ovo, 2,5 kg de batatas, 20 g de manteiga e até 190 g de carne por semana.[3] [4]

A população pobre era a que mais sofria. Quase 200 mil pessoas entravam diariamente em longas filas para conseguir comer um prato de sopa distribuído pelo exército. Os países produtores de matéria-prima e alimentos puderam ampliar suas vendas. O Uruguai e a Argentina, por exemplo, grandes produtores de carne e trigo, aumentaram enormemente suas exportações para a Europa, cujos campos de guerra estavam arrasados. O Brasil, exportadores de café, açúcar, borracha e cacau, também saíram ganhando.[5] [6]

Em tempos normais, o dinheiro que o país recebia por seus produtos servia para importar da Europa bens industrializados. O Brasil importava quase tudo- de enxadas a agulha, de louça a manteiga, de bondes a parafusos, de viadutos a botões. Durante a guerra, no entanto , não havia o que importava, já que a produção europeia estava quase paralisada. Muitos agricultores e comerciantes, enriquecidos com as exportações, passaram a aplicar seu dinheiro na construção de indústrias. Tratava-se de substituir as importações, ou seja, produzir no Brasil o que anteriormente era importado.[7] [8]

A primeira Guerra Mundial, no entanto, encontrou uma situação nova, em que as populações civis, longe de qualquer campo de combate, tornaram-se vulneráveis à fome e à doença induzida pela guerra. A comida foi uma questão de vida e morte durante a guerra nas cidades do norte da Rússia, onde em 1917, havia filas intermináveis para receber suprimentos mínimos e não regulados de provisões mais básicas. As filas para pão em Petrogrado, onde as pessoas permaneciam durante horas todos os dias e, às vezes, todas as noites funcionavam como centros de informação não oficiais e tornaram-se incubadoras da Revolução Russa, iniciada em 1917. As filas também eram parte da vida no tempo de guerra na França, onde o racionamento de carvão, óleo e alguns alimentos pelo governo começaram em 1918. Na Grã-Bretanha, a guerra representou mais privação do que fome. No final de 1916, os controles do governo só permitiam que as lojas de alimentos tivessem metades de seu estoque. No inicio de 1918, quando a intensificação da guerra com submarinos estava afetada seriamente a importação de alimentos, foi introduzido o racionamento por pessoa, principalmente de açúcar, chá, margarina, bacon, queijo, manteiga e, partir de abril [de 1918], carne.[9] [10]

Em 1915, os berlinenses foram os primeiros alemães a receber cartões de racionamento de pão. Não demorou, para que a carne, laticínios, batata, açúcar, cereais e sabão também só fossem obtidos por meio dos cartões. Quando a carne se tornou escassa, as pessoas recorreram a iguarias duvidosas, como morsa em conserva e corvo cozido. O mercado negro cresceu e havia filas por parte. O inverno de 1916-1917 ficou conhecido como “inverno dos nabos”, porque, depois de uma colheita desastrosa de batatas, nabos e beterrabas tornaram-se alimentos básicos.[11] [12]

Referências

  1. Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral -São Paulo: Saraiva, 2005.
  2. Azevedo, Gislane Campos. História em movimento: XIX aos dias de hoje. Ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.
  3. Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral -São Paulo: Saraiva, 2005.
  4. Azevedo, Gislane Campos. História em movimento: XIX aos dias de hoje. Ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.
  5. Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral -São Paulo: Saraiva, 2005.
  6. Azevedo, Gislane Campos. História em movimento: XIX aos dias de hoje. Ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.
  7. Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral -São Paulo: Saraiva, 2005.
  8. Azevedo, Gislane Campos. História em movimento: XIX aos dias de hoje. Ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.
  9. Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral -São Paulo: Saraiva, 2005.
  10. Azevedo, Gislane Campos. História em movimento: XIX aos dias de hoje. Ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.
  11. Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral -São Paulo: Saraiva, 2005.
  12. Azevedo, Gislane Campos. História em movimento: XIX aos dias de hoje. Ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.