Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Arturpazza/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ORIGINAL Ao contrário das concepções populares, a sociedade romana tinha normas bem estabelecidas e restritivas relacionadas à sexualidade, embora, como em muitas sociedades, a maior parte das responsabilidades recaísse sobre as mulheres. Esperava-se que elas fossem monogâmicas tendo apenas um marido durante a vida (univira). Esperava-se que as mulheres fossem modestas em público, evitando qualquer aparência provocativa e demonstrando absoluta fidelidade aos seus maridos (pudicitia). De fato, usar um véu era uma expectativa comum para preservar a modéstia. O sexo fora do casamento era geralmente desaprovado para homens e mulheres e, na verdade, chegou a ser ilegal durante o período imperial.[201] No entanto, a prostituição era vista de maneira totalmente diferente e, de fato, era uma prática aceita e regulamentada.[202]

EDITADO Ao contrário das concepções populares, a sociedade romana tinha normas bem estabelecidas e restritivas relacionadas à sexualidade, visto que a sexualidade muitas vezes foi basicamente tratada como um meio de controle político, se tratando dos cidadãos de famílias da aristocracia romana (Patrício) e principalmente entre o Senado (adquiriam poder político muitas vezes através da hereditariedade, estabelecendo o conceito de Pater familias). O pensamento de Michel Foucault considera o sexo em todo o mundo grego-romano como algo regido pela contenção e a arte de administrar o prazer sexual. Ou seja, o controle sexual estava em paralelo com a vida pública e política, se tratando de cidadãos pertencentes às famílias de relevância na hierarquia social e política.[1]. A sexualidade na Roma Antiga é mencionada na arte, na literatura, em inscrições, e principalmente em achados arqueológicos, tais como artefatos eróticos, arquitetura e os Grafites_romanos. Esse último, ganha importante relevância no estudo da sexualidade nas classes baixas da sociedade romana antiga (Plebe), que se caracterizam pela sexualidade menos restritiva e mais livre, próxima do que as vezes se pensa no senso comum quando se discute sexualidade na Roma_Antiga. Como em muitas sociedades, a maior parte das responsabilidades afetivas recai sobre as mulheres. Esperava-se que elas fossem monogâmicas tendo apenas um marido durante a vida (univira). Esperava-se que as mulheres fossem modestas em público, evitando qualquer aparência provocativa e demonstrando absoluta fidelidade aos seus maridos (pudicitia). De fato, usar um véu era uma expectativa comum para preservar a modéstia. O sexo fora do casamento era geralmente desaprovado para homens e mulheres e, na verdade, chegou a ser ilegal durante o período imperial.[201] No entanto, a prostituição era vista de maneira totalmente diferente e, de fato, era uma prática aceita e regulamentada.[202]

  1. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade, vol I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988. 17ª edição