Usuário(a):BCalassara/Elisa Loncón
| Elisa Loncón | |
|---|---|
 | |
| Nome completo | Elisa Loncón Antileo |
| Nascimento | 23 de janeiro de 1963 (61 anos) Traiguén, Chile |
| Progenitores | Mãe: Margarita Antileo Reiman Pai: Juan Alberto Loncón Huaiquimil |
| Ocupação | Linguista e ativista de direitos humanos |
| Prêmios | TIME100 - As 100 pessoas mais influentes no mundo |
Elisa Loncón (Traiguén, 23 de janeiro de 1963), foi a presidente da Convenção Constitucional do Chile, onde foi redigida a nova constituição do país para substituir a constituição escrita durante a ditadura de Pinochet. Loncón também é linguista e ativista de direitos humanos com foco na defesa da identidade, direitos culturais e linguísticos do povo mapuche e dos povos originários do Chile. Atualmente, Loncón é considerada uma das cem pessoas mais influentes do mundo, pela revista Time.[1][2][3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Vida pessoal[editar | editar código-fonte]
Loncón nasceu em 23 de janeiro de 1963, em uma comunidade indígina Mapuche chamada Lefweluan, em Traiguén, no sul do Chile. Filha de Margarita Antileo Reiman e Juan Alberto Loncón Huaiquimil e possui seis irmãos. Durante e ditadura civil-militar, sua família foi perseguida por causa do avô materno, Ricardo Antileo, liderar a recuperação da terra no final dos anos 60.[1][4][5]
Loncón frequentou a escola primária e secundária em Traiguén. Andava oito quilômetros em estrada de terra para chegar à escola. Se formou em professora de inglês na Universidad de La Frontera, em La Araucanía, fez pós-graduação no Instituto de Estudos Sociais de Haia, na Holanda, e na Universidade de Regina, no Canadá. Se formou também em Linguística pela Universidad Autónoma Metropolitana, em Iztapalapa, no México. Fez doutorado em Humanidades pela Universidade de Leiden, na Holanda e doutorado em Literatura pela Pontificia Universidade Católica do Chile.[1][4][6]
Vida política e profissional[editar | editar código-fonte]
Quando universitária, Loncón participava da luta contra a ditadura em organizações estudantis de esquerda e mapuches e, em 1983, foi colocada como estudante condicional da universidade, por participar das mobilizações estudantis.[5]
Loncón é professora linguística na Universidad de La Frontera, professora com foco em pesquisa sobre o ensino de Mapudungun, no Departamento de Educação da Universidade de Santiago do Chile, professora adjunta da Faculdade de Letras e pesquisadora do Centro de Estudos Indígenas e Interculturais (CIIR) da Pontifícia Universidade Católica Universidade do Chile.[1]
Loncón fazia parte do Conselho de Todas as Terras e foi Assessora da Coordenação Geral de Educação Intercultural Bilíngue do Ministério da Educação Pública SEP, no México. No dia 4 de julho de 2021, Loncón foi eleita Presidente da Convenção Constitucional do Chile com 96 dos 155 votos, cargo que ocupou até 5 de janeiro de 2022.[1][4]
Prêmios[editar | editar código-fonte]
- TIME100 - As 100 pessoas mais influentes no mundo[2]
- Prêmio Internacional René Cassin de Direitos Humanos[1]
Referências
- ↑ a b c d e f «Elisa Loncon Antileo. Proceso Constituyente». Biblioteca del Congreso Nacional de Chile (BNC) (em espanhol). 2021. Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ a b «Elisa Loncon Antileo: The 100 Most Influential People of 2021». Time (em inglês). Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ Mesa, Manuela. «Visita de Elisa Loncon Antileo». Instituto de Direitos Humanos, Democracia, Cultura de Paz e Não-Violência - Demopaz (em espanhol). Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ a b c «Acadêmica indígena pós-graduada no exterior: conheça Elisa Loncón, presidente da Constituinte do Chile». G1. Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ a b «Emocionante discurso de Elisa Loncon, mulher e Mapuche, presidente da Convenção Constitucional do Chile». Revista Movimento. Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ «Elisa Loncón: From poverty to PhD to writing Chile's constitution». BBC News (em inglês). 10 de julho de 2021. Consultado em 27 de março de 2022