Saltar para o conteúdo

Usuário(a):CrisVieira1986/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Luiz Henrique Biajoni (Americana, 21 de outubro de 1970) é um escritor e jornalista brasileiro. Conhecido pela série de romances que compõem sua Comédia Mundana, o autor se destaca como um dos pioneiros no uso da Internet como meio de popularização de sua obra.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Luiz Biajoni nasceu em Americana, no interior de São Paulo. Aos dezenove anos, iniciou sua carreira no rádio. Entre os anos de 1989 e 1993, trabalhou na implantação da primeira emissora de TV local comunitária da América Latina, na cidade de Americana. A partir de 1993, em Limeira, participou da fundação da TV Jornal (Limeira), considerada uma das redes locais mais ativa do Estado de São Paulo. Também atuou em campanhas políticas, dirigindo programas exibidos no horário eleitoral.

Em 2001, o jornalista comandou o site Tiro&Queda, já desativado, experiência pioneira no jornalismo on-line local. Já em 2002, Luiz Biajoni fundou o Instituto Macuco - Meio Ambiente, Cultura e Comunicação, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que realiza projetos culturais e de conscientização ambiental. Atualmente, além de se dedicar à publicação de romances e crônicas, atua como consultor da TV Jornal. Também presta assessoria de imprensa e ministra palestras e workshops de cinema e produção em vídeo, além de cursos de extensão em história do cinema.

Obras[editar | editar código-fonte]

Sex* An*l - romance disponibilizado on-line em 2004, publicado pela editora OsViraLata em 2005

B*ceta - romance publicado pela editora OsViraLata em 2006

Virgínia Berlim - romance publicado pela editora OsViraLata em 2007

Elvis e Madonna - romance publicado pela editora Língua Geral em 2010

A Comédia Mundana - coletânea, composta por Sex* An*l, B*ceta e o inédito B*quete, publicada pela editora Língua Geral em 2013

A Viagem de James Amaro e o Relato de Alex Viana - romance com lançamento previsto para 2015


Sex* An*l[editar | editar código-fonte]

O primeiro romance publicado de Luiz Biajoni, Sex* An*l - Uma Novela Marrom, tornou-se conhecido graças à sua promoção na rede[1]. Rejeitado por dezesseis editoras, o livro foi disponibilizado gratuitamente na Internet em 2004. O e-book, que contou com mais de 20.000 downloads, dando visibilidade ao autor, ganharia uma edição comemorativa impressa em versão de bolso lançada, em 2005, pela já extinta editora OsViraLata.

O romance traz Virgínia como personagem central, uma jornalista que descobre as delícias do sexo "por trás" ao mesmo tempo em que é escalada para cobrir - ao lado de Assis, um experiente jornalista policial - um crime bárbaro de estupro e assassinato. Paralelamente às investigações do caso e à oportunista cobertura jornalística do evento, seu namoro com Luiz, um rapaz simplório, vê-se abalado graças ao assédio de um médico bem-sucedido.

Tendo como cenário uma típica cidade mediana do interior de São Paulo, a trama do enredo entrecruza a mediocridade dos personagens à torpeza das instituições locais. Enquanto Luiz se interessa por uma garota virgem de 23 anos que sofreu abuso sexual na pré-adolescência, a polícia comete ou acoberta crimes bárbaros, até mesmo dentro das delegacias. Ao passo que a imprensa explora a miséria humana, Virgínia se desilude com o jornalismo, desejando uma vida mesquinha, mas segura.

O livro procura aproximar do romance formal a ideia de "imprensa marrom", que explora a violência e o sexo de maneira crua. Surge, então, o estilo que Luiz Biajoni também imprimiria em seus futuros romances, permeado por diálogos, dominado pela oralidade e tomado por frases curtas e contundentes.

À época do lançamento, o então colaborador da Tribuna da Imprensa do Rio de Janeiro Alex Castro comparou o livro de Biajoni a O Casamento, de Nelson Rodrigues. "A gente vai virando as páginas e pensa: pronto, o homem atingiu o cúmulo da baixaria, daqui ele não vai ter pra onde descer. E ele descia". Já Idelber Avelar, professor de Literaturas Latino-Americanas e Teoria Literária na Universidade Tulane, vê no livro "200 páginas de uma narrativa sensacional, vertiginosa, violenta e lírica, misógina e feminista, global e paulista-carioca"[2].

Em resenha publicada no jornal O Globo[3], André Luís Mansur afirma que "Biajoni conta bem a sua história, reunindo grande quantidade de personagens, quase todos bem construídos e relacionados de algum jeito à forma de prazer preferido de Virgínia. Com relação à linguagem abraçada pelo autor, de acordo com o colunista, "é bastante explícita mesmo, mas nada é gratuito, como às vezes acontece, mesmo com autores consagrados. O autor também não quer chocar ninguém, mas não usa meias palavras para as cenas de sexo que dominam boa parte do romance".


B*ceta[editar | editar código-fonte]

O primeiro ro

Referências

  1. Reportagem de Gustavo Brigatti publicada no Jornal TodoDia, de Campinas, de 20/10/2005, a respeito do sucesso de Luiz Biajoni na rede: http://www2.uol.com.br/tododia/ano2005/outubro/201005/caderz.htm
  2. Resenha de Idelber Avelar publicada em seu site: http://www.idelberavelar.com/archives/2005/03/_sexo_anal_a_lu.php
  3. Crítica de André Luis Mansur publicada no jornal O Globo de 11/11/2007: http://www.biajoni.com.br/files/crtica-de-andr-luis-mansur.pdf