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Pedro André Soares Monteiro
Foto do artista André Soares Monteiro

Foto de 5 de março de 2022
Pseudônimo(s) André Soares Monteiro

Homixo

Nascimento 7 de outubro de 1967
Recife, Pernambuco, Brasil
Progenitores Mãe: Urbanita Soares Monteiro
Pai: Roberval Freire Monteiro
Cônjuge Japuama Galdino Bezerra Soares
Filho(a)(s) Pedro André Soares Montenegro,

Maria Lavínia Galdino Soares, Maria Valentina Galdino Soares

Ocupação Pintor
Escultor
Escritor
Ilustrador
Produtor
Tatuador
Desenhista
Ativista Cultural
e Ambiental
Palestrante
Performista
Poeta

pintor, escultor, Escritor, Ilustrador, @Produtor, tatuador, Desenhista, ativista cultural e ambiental, palestrante, performista e Poeta Catamisto. Pedro André Soares Monteiro, assim se

chama o artista brasileiro, nascido em Recife no ano de 1967, que une em seu trabalho

sustentabilidade e arte, de forma lúdica, colorida e de grande relevância social. André é

Autodidata, idealizador do Movimento Catamisto neologismo cuja junção de palavras do cotidiano é característico no movimento surgido no fim da década de 70.

Infância (Anos de 1970 a 1980)[editar | editar código-fonte]

Pedro André Soares Monteiro, nascido em 07 de outubro de 1967, filho de Roberval Freire Monteiro e Urbanita Soares Monteiro, o segundo de mais quatro irmãos. Foi gerado aos pés do Morro dos Guararapes em Jaboatão dos Guararapes. Nasceu no Hospital Barão de Lucena no bairro de Iputinga no Recife, conhecido como “Bairro dos artistas”. Com 10 meses de vida veio morar no bairro do Ipsep, onde na década de 60 e miados da de 70 gostava de brincar, nadar e beber a água dos Manguezal que na época era limpo e livre poluição, que infelizmente já não é mais o caso atual.

A Natureza Contra a Humanidade

Com 7 anos[1] de idade em seu primeiro dia de aula, mesmo não sabendo ler nem escrever levou uma caneta esferográfica azul de seu irmão, onde em certo momento da aula despertou a lembrança de seu pai, cuidando de suas aves em gaiolas, que desde pequeno achava errado está maneira de cuidar do animal, com a lembrança em mente despertou a vontade de desenhar um pássaro sendo ferido pelo seu próprio galho, a arte foi denominada de "A Natureza Contra a Humanidade"[2] criando junto um pensamento com um ditado que diz que "A humanidade criou a gaiola para aprisionar o símbolo da liberdade" mesmo não contendo assinatura, seria a primeira de muitas obras que viria pela frente.

Seu pai vendo aquilo que lhe tenha acontecido decide libertar todas as suas aves e apoiar seu filho que tinha em mente uma nova visão de mundo, sua mãe mesmo preocupada com as dificuldades de um artista em seu pais decide apoia-lo com todo amor e carinho enfrentando todas as dificuldades financeiras.

Em certo momento de sua vida escolar tornou-se aluno de um professor que não acreditava em seu sonho de querer se tornar um artista renomado e conhecido, sua falta de fé fez seu aluno ficar desacreditado de que poderia criar algo belo. Em certo dia de avaliação escolar fez o quadro "A Felicidade e a Liberdade Estão Acorrentado em Nossos Corações"[3] onde contem a frase de mesma escrita, com a correção de seu professor que não compartilhava do mesmo pensamento, lhe concedeu a nota mais baixa possível não sendo o suficiente rasgou sua pintura. Perplexo com a nota e atitude do professor se dirigiu-se para outro mentor de confiança que revisou sua arte reconstruída e a classificou com a maior nota pois não encontrou defeitos no quadro.

A Felicidade e a Liberdade Estão Acorrentado em Nossos Corações

Traumatizado com os vários ocorridos decidiu desenhar escondido em Mimeógrafo que continha falhas, onde depois seriam descartados, tendo o destino em mente pediu para que sua coordenadora juntasse-os que depois as levaria para casa pois não tinha condições de comprar papel onde os acumulou por bastante tempo. Usando como tela a capa de seu caderno seus colegas de sala pegaram seu caderno sem ninguém ver, para apreciar seus desenhos, sua mãe após chegar em casa achando inaceitável que tenham furtado o caderno de seu filho o pede para recupera-lo, sem saber onde estava decide ir ate o outro lado do muro de sua escola, pois lembrou-se que os alunos da escola na época tinham a tradição de jogar o caderno do outro lado após o semestre, com isso em mente decide pegar o máximo de cadernos possível e desenhar em todos, onde disse que "meus amigos estão jogando a educação fora" onde entendeu melhor a importância de tirar o lixo das ruas.

Durante meados de 1975 fazia artes de tatuagens em seu tempo livre, onde entregava a conhecidos que levavam até um tatuador profissional para que pudesse fazer sua arte em seu corpo. Pedro André Soares nunca fez uma tatuagens em seu corpo pois dizia que "Não vou botar tatuagem em mim pq o ser humano não tem limites, que vai botar até no olho", prevendo o futuro onde hoje existe a técnica de Tatuagem esclerótica.

Neste tempo ajudava seu pai a trabalhar vendendo produtos e alimentos na praia para conseguir pagar suas contas de casas, porem seu trabalho pesado em baixo do sol escaldante do Recife fez com que contraísse uma doença de pele na qual o fez reprovar e adoecer quase fatalmente por conta da junção de sua alergia a gás de cozinha contraída da alta exposição a uma vendedora de gás do lado de sua casa onde morava. Passando-se 3 meses do ocorrido pensando em ate se mudar, decidiu ficar e não desistiu de sua escola e continuou a juntar seus Mimeógrafo.

Adolescência (Anos de 1980 a 1990)[editar | editar código-fonte]

Iniciou a década expandindo os seus trabalhos utilizando a Tinta a óleo, em seu primeiro trabalho com o material iniciou-se a pintura de "Florio"[4] (Floresta de Óleo) onde inicial mente conseguiu dar sua primeira demão mas com o tempo acabou se sentindo doente então percebeu-se logo que Pedro André contem alergia ao tipo da tinta pois contem sensibilidade ao cheiro e o material em sua pele, então voltou a usar a Tinta acrílica em bases de papelão, revistas e cartazes para economizar em seus custos em paralelo a isso continuou juntando os seus Mimeógrafo de sua escola pois sentia que algum dia iria usa-los.

Em um período de indecisão de sua vida por morar em uma região hostil que enfrentava a pobreza, pensou em desistir de sua arte e encontrar outros meios de viver, mas junto de sua fé e a medica chamada Marlene Chagas que iria mudar sua vida, via potencial em suas poucas pinturas que foi mostrada onde demonstrou motivos do por que não deveria desistir e o inspirou mais ainda dizendo que "algum dia você vai expor em Paris a maior cidade artística do mundo", junto a uma frase motivacional lhe apresentou a um artista e professor Daniel Santiago que lhe deu a oportunidade de inicia em seu curso para aprimorar-se onde infelizmente não conseguiu participar.

Neste período aprendeu a criar suas próprias telas onde as fazia de tiras de Sarja em pedaços pequenos para economizar tecido, e mesmo com todas as dificuldades conheceu Agra Melo nos meados do ano de 1984 onde foi a 1ª profissional de nome que observou seu trabalho, onde reconheceu que havia algo bonito e único, na qual o apresentou a outros artistas profissionais como Morillo Barbosa que posteriormente o apresentou a seu amigo artista "Josué da Paz" assim conhecendo melhor como funcionava melhor o mundo dos artistas e criando uma rede de contatos que o levou até "Inês Fonseca" da Galeria de Arte 2 em Boa Viagem, todos os artistas que acabou conhecendo ao longo do ano o diziam a mesma coisa "Você tem um estilo próprio, uma identidade artística".

Em meio a uma boa situação profissional, já com 18 anos decidiu se alistar a aeronáutica, pois gostaria de ajudar sua família a obter dinheiro, com a recomendação de um amigo da sua mãe que morava na mesma rua, seguiu o processo de ingresso durante o ano de 1985. Em 1986 foi um ano de transformação na vida de Pedro André, por causa de sua entrada no exercito e a alta exigência de disciplina no ambiente, que não era permitido o uso de tatuagens que era mal visto pelo exercito, mesmo não tendo nenhuma ainda continuava desenhando-as e por isso tinha medo de ser mal visto por seu superior, mesmo com medo desenhava com Tinta acrílica sobre chapas de madeira ao em vez de dormir em seu tempo de folga, onde acabou tendo uma gigantesca produção de obras.

Voltou a estudar em uma instituição privada ainda servindo a Aeronáutica onde conheceu sua 1ª esposa, pouco tempo depois se casou imediatamente com a mesma, logo conseguiu uma casa emprestada de um parente para morar, local onde voltou a pintar intensamente em tabuas de madeira, papel de descarte, colando paginas de revistas em pinturas, Escultura, pinturas com papelão e a Literatura. Porem em seu período de mudança para a nova casa acabou que perdendo em media 500 obras.

Já em sua nova casa percebeu que a janela de seu quarto tinha a visão para um Lixão onde todos os dias via os catadores trabalhando em baixo do sol, que o comoveu e deu a ideia de homenagear os trabalhadores com suas pinturas, vendo de perto a sujeira sentiu a vontade criar um personagem que fazia referencia a situação encontrada, e assim surge o Homixo, que tem o proposito, ser um personagem que demonstra de maneira fictícia o futuro dos humanos caso eles não façam nada para mudar os hábitos que prejudicam o meio ambiente. Sendo esse o projeto com mais aparições em escolas e teatros.

No final da década depois de muito esforço vende finalmente o seu 1º quadro feito de canetas esferográficas, recebeu diversas criticas pelo quadro não ser feito de tinta tradicional da época. Em final de 89 percebesse a criação de seu próprio movimento onde até então não tinha nome, mas seu amigo lhe deu a ideia de "Catamisto" sendo o conjunto das palavras catar e misturar.

Fase Adulta (Anos de 1990 a 2000)[editar | editar código-fonte]

Em inicio da década acabou pedindo a saída do exercito para financiar sua casa própria, e deixar de morar na residência de seu parente, porem o nascimento de seu 1 filho teve complicações, pois durante o tempo de gestação sua esposa começou a sentir sintomas de Pré-eclampsia que necessitou de tratamento e o dinheiro que deveria se para a casa de ambos teve que ser usado para este afim. Em meio a tantas complicações enxergou a possibilidade de morar na casa da sogra, que os aceitou, durante o processo de mudança novamente perdeu obras, infelizmente desta vez acabou perdendo cerca de 1500 obras. No ano seguinte começou a trabalhar em uma empresa multinacional de eletrodomésticos na qual obteve bons resultados que acarretou em seu destaque dentro da empresa, recebendo pedidos de divulgação em todo Pernambuco, ocasionando na falta de tempo para a arte, sendo um sacrifício a se fazer para conseguir dar as melhores condições para sua família. Mesmo bem de trabalho decide fazer um acordo com sua empresa para comprar a sua então casa própria. Tentou reencontrar o seu professor

Catamisto[editar | editar código-fonte]

  1. Mota, Davi Botelho (1974), Português: foto do artista Pedro André Soares quando criança, consultado em 17 de agosto de 2023 
  2. Mota, Davi Botelho (1974), Português: 1 pintura de Pedro André Soares, consultado em 17 de agosto de 2023 
  3. Mota, Davi Botelho (1978), Português: pintura de na avaliação escolar de Pedro André Soares, consultado em 22 de agosto de 2023 
  4. Mota, Davi Botelho (1980), Português: "Florio" a primeira pintura com tinta óleo de Pedro André Soares, consultado em 24 de agosto de 2023