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Usuário(a):Diana S. Souza (Santa Casa da Bahia)/Cedenpa Backup

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Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa)[editar | editar código-fonte]

O Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa) é uma entidade sem fins lucrativos e vínculos partidários que desenvolve atividades em defesa dos direitos da população negra no Pará[1]. A sede do Cedenpa está localizada na cidade de Belém, estado do Pará.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Foi fundado no dia 10 de agosto de 1980 e legalizado no dia 29 de abril de 1982. A fundação do Cedenpa está relacionada a dois eventos: a participação de um representante do movimento negro do estado do Pará no encontro que foi realizado para a criação do Memorial Zumbi, que ocorreu em Alagoas no ano de 1980 e a aproximação com os trabalhadores do Conselho Indigenista Missionário (CIMI-Pará).

Fundadoras[editar | editar código-fonte]

Dentre as fundadoras do Cedenpa estão a professora Zélia Amador de Deus e a engenheira agrônoma Raimunda Nilma de Melo Bentes.[2]

Zélia Amador foi a primeira mulher negra à ocupar a posição de reitora no Brasil. [3] Além do CEDENPA, ela é responsável pela fundação do Grupo de Estudos Afro-Amazônicos (GEAM-UFPA) e em outubro de 2021 recebeu o Prêmio de Direitos Humanos da BrazilFoundation, em Nova York.[4]

Nilma Bentes é escritora, ativista e uma das idealizadoras da Marcha de Mulheres Negras, que aconteceu em Brasília, no ano de 2015.


Referências[editar | editar código-fonte]

  1. NAVEGANTES, Aline de Souza (2019). O CEDENPA E A LUTA PELA IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE COTAS ÉTNICO-RACIAIS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) (PDF). Brasília-DF: [s.n.] p. 45  line feed character character in |título= at position 59 (ajuda)
  2. DEUS, Zélia Amador de. Centro de estudos e defesa do negro do Pará. Cad. Pesqui. [online]. 1987, n.63, pp.108-109
  3. estadaoconteudo. «Primeira reitora negra do Brasil, Zélia Amador de Deus não para de lutar». Terra. Consultado em 12 de dezembro de 2022 
  4. «Professora e ativista paraense, Zélia Amador é homenageada em premiação de ONG internacional». G1. Consultado em 12 de dezembro de 2022