Usuário(a):ExMarti/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Adestramento de cães é uma aplicação da análise do comportamento que usa os eventos do ambiente e suas consequências para modificar o comportamento do cão, tanto para auxiliar em atividades específicas, tomar ações particulares ou até mesmo para participar efetivamente da vida doméstica contemporânea.

Um cão aprende através das interações com o seu ambiente.[1] Sendo este por meio do condicionamento clássico, que é oriundo de formas de associação entre dois estímulos; adestramento não-associativo, onde o comportamento é modificado através da habituação ou sensibilização; e condicionamento operante, em que as formas de associação são feitas entre um antecedente e uma consequência.[2]

O adestramento em si é o ensinamento de comandos ou de ações que não são necessariamente naturais ao cão, aumentando o acomodamento do animal com o ambiente enquanto modifica os impulsos de latir e cavar por exemplo. O treinamento em si, é definido pela mudança proposital do comportamento canino.[3]

Fatores[editar | editar código-fonte]

O treinamento pode acontecer de várias formas. Há treinadores, no entanto, que encontraram características comuns em métodos de sucesso: a interpretação profunda do que o animal fazia antes do treinamento, ações tomadas em tempos precisos e comunicação consistente.[4]

Comunicação[editar | editar código-fonte]

Cães se associaram intimamente à humanos através da domesticação e também se tornaram sensíveis à sinais de comunicação humana. Geralmente, eles passam por grande exposição aos sons humanos, especialmente durante as brincadeiras, e acredita-se que possuem boa habilidade em reconhecer seu discurso. Dois estudos investigaram a habilidade de um único cachorro que em teoria possuía um entendimento de linguagem excepcional. Ambos os estudos revelaram o potencial para, pelo menos alguns cães, de desenvolver um entendimento de um grande número de comandos com base nos sons emitidos pelos seus donos. Porém, os estudos também sugerem que quesitos visuais do dono podem ser importantes para o entendimento de comandos verbais mais complexos.[5]

Características Inatas[editar | editar código-fonte]

Em consideração aos comportamentos naturais e específico das raças caninas, é possível treinar-las para cumprir tarefas altamente úteis e especializadas. Por exemplo, o Labrador retriever é a raça preferida para a detecção de explosivos. Isso se deve graças à combinação de fatores que incluem seu instinto alimentar que os permite manter focados na tarefa alheio aos sons e outras distrações. A maior parte das raças "trabalhadoras" de cães é treinada para encontrar pessoas através de seu olfato. Cocker spaniels são capazes de ser treinados como parte de um time de detecção do cupim Isoptera. Eles tem um tamanho relativamente pequeno, o que permite caber em espaços estreitos, e o seu baixo peso permite caminhar sob lugares potencialmente perigosos para qualquer coisa mais pesada. De fato, embora inusitado, a detecção de Isoptera através de cães é muito mais seguras que o trabalho feito apenas por humanos dependentes de sistemas básicos de toque e audição na madeira. Além disso, devido à sua habilidade de aprender sinais visuais e de sua natureza energética e atlética, os Pastores Alemães são capazes de ser treinados para trabalhar em times de busca, resgate e apreensão de humanos.[6]

Entendimento[editar | editar código-fonte]

Por qualquer uma das técnicas de treinamento aplicadas, consistência do comportamento/treino do dono e o nível de engajamento podem influenciar diretamente a efetividade de qualquer técnica utilizada. [7]

Como Cães Aprendem[editar | editar código-fonte]

Condicionamento Operante[editar | editar código-fonte]

Condicionamento Clássico[editar | editar código-fonte]

Aprendizado Não-Associativo[editar | editar código-fonte]

Aprendizado Observacional[editar | editar código-fonte]

Valor[editar | editar código-fonte]

Apesar dos parasitas serem geralmente considerados prejudiciais, a erradicação de todos os parasitas não seria necessariamente beneficial. Parasitas contam para grande parte ou mais da metade da diversidade da vida; eles possuem um papel ecológico importante (enfraquecendo a presa) que ecossistemas normalmente levariam certo tempo para se adaptar a tais; e sem parasitas, organismos poderiam eventualmente tender a reprodução assexual, diminuindo a diversidade de características dismórficas sexuais.[8] Parasitas provem uma oportunidade para transferir material genético entre espécies. Em raras, porém significantes ocasiões isso pode facilitar mudanças evolutivas que não ocorreriam de outro modo, ou que levariam muito mais tempo.[9]

Defesa dos Hospedeiros[editar | editar código-fonte]

Em Vertebrados[editar | editar código-fonte]

A primeira linha de defesa contra invasores parasitas é a pele. A pele é feita de camadas de células mortas e agem como uma barreira física contra invasão de organismos. Essas células mortas contém a proteína queratina, que faz a pele resistente e a resistente à água. A maior parte dos micro-organismos precisam de um ambiente úmido para sobreviver. Mantendo a pele seca, prevem a colonização de organismos invasores. Além do mais, a pele humana secreta através das glândulas sebácea uma substância que é tóxica para a maior parte dos micro-organismos.[10]

Esquilo cinzento oriental sofrendo de Berne.

Se o parasita entrar no corpo, o sistema imunológico é a maior defesa dos vertebrados contra invasão parasitária. O sistema imunológico é feito de diferentes famílias de moléculas. Essas incluem proteínas séricas e padrões moleculares associados à patógenos (PMAPs). PMAPs são receptores celulares que ativam células dendríticas, que ativam os linfócitos. Os linfócitos talco como as células T e os anticorpos produzem células B com uma variedade de receptores que conhecem os parasitas.[11]


  1. Millan 2010, p. 33.
  2. Braslau-Schneck, Stacy (1998). "An Animal Trainer's Introduction To Operant and Classical Conditioning". Consultado em 11 de Maio de 2017 (em inglês)
  3. Millan 2010, p. 32.
  4. McGreevy 2011, p. 280.
  5. Fukuzawa, M.; Mills, D. S.; Cooper, J. J. «The Effect of Human Command Phonetic Characteristics on Auditory Cognition in Dogs (Canis familiaris).». Journal of Comparative Psychology. 119 (1): 117–120. doi:10.1037/0735-7036.119.1.117. Consultado em 8 de Abril de 2017 
  6.  McGreevy 2011, p. 116–279.
  7. Arhant, Christine; Bubna-Littitz, Hermann; Bartels, Angela; Futschik, Andreas; Troxler, Josef (1 de março de 2010). «Behaviour of smaller and larger dogs: Effects of training methods, inconsistency of owner behaviour and level of engagement in activities with the dog». Applied Animal Behaviour Science (em English). 123 (3-4): 131–142. ISSN 0168-1591. doi:10.1016/j.applanim.2010.01.003. Consultado em 8 de abril de 2017 
  8. Holt, Robert D. (1 de janeiro de 2010). «IJEE Soapbox». Israel Journal of Ecology & Evolution. 56 (3-4): 239–250. ISSN 1565-9801. doi:10.1560/ijee.56.3-4.239 
  9. Claude Combes, The Art of being a Parasite, U. of Chicago Press, 2005
  10. "Host-Parasite Interactions Innate Defenses of the Host" (PDF). University of Colorado (website) (Em Inglês) - Traduzido 13 de Julho de 2017
  11. Maizels, Rick M. (5 de agosto de 2009). «Parasite immunomodulation and polymorphisms of the immune system». Journal of Biology. 8. 62 páginas. ISSN 1475-4924. PMID 19664200. doi:10.1186/jbiol166