Usuário(a):HelenaPCunha/Testes
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Sociedade[editar | editar código-fonte]
As aldeias, que são formadas de uma só casa (maloca), mantêm, entre si, vários níveis de comunicação, desenvolvendo-se relações econômicas, matrimoniais, rituais ou de rivalidade. E assim, as aldeias formam alianças umas com as outras para se defender dos inimigos e criar relações sociais.
As malocas são casas plurifamiliares chamadas yano ou shabono que podem acomodar até 400 pessoas. A casa possui forma circular com o centro ao céu aberto. Ao redor do círculo cada família possui um espaço coberto pelo telhado de aproximadamente 10 m². As áreas centrais das casas são o espaço para festas e rituais.
Cada aldeia é considerada uma entidade autônoma e seus membros preferem casar-se entre si. Então, geralmente as pessoas se casam com os seus primos cruzados. Esse tipo de casamento é reproduzido entre as famílias de geração em geração, fazendo com que cada aldeia Ianomâmi se torne um conjunto de laços de consanguinidade.
Não existem chefes nas aldeias ianomâmis: todas as decisões são tomadas por consenso. Os homens se ocupam principalmente da caça, enquanto as mulheres se dedicam à agricultura (banana, milho, mandioca, batata, frutas, tabaco, algodão) e à coleta de castanhas, larvas, mariscos e mel. A pesca é exercida tanto pelos homens como pelas mulheres.
As aldeias são seminômades, então quando a coleta e caça fica mais difícil na área, ou o território perigoso, os Ianomâmi deixam o local. Eles ficam na mesma aldeia por mais ou menos 6 anos e as vezes passam um tempo fora caçando e colhendo, longe de sua aldeia ou até mesmo no território de outras aldeias. Isso acontece para que se reestabeleça o ambiente no qual eles moram, dando tempo para limpar a mata, para deixar o jardim produzir e para a caça se recuperar para que eles possam voltar a viver no local.
Fontes:
https://www.arara.fr/BBTRIBOYANOMANI.html.
https://terrasindigenas.org.br/es/terras-indigenas/4016