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Ecolocalização[editar | editar código-fonte]

Chamada Ecolocalização ou Biossonar, é a capacidade que alguns animais possuem de perceber a distância de objetos e obstáculos através da emissão de ondas ultrassônicas. Os grandes especialistas nesta arte são os golfinhos e os morcegos, mas também ocorre em baleias dentadas. Os morcegos e golfinhos possuem uma visão aguçada, que atuam perfeitamente durante o dia, mas normalmente precisam caçar e se locomover em ambientes com pouca luz e para isso eles precisam se eco localizarem. Já as baleias contam com uma visão bastante desenvolvida, seus olhos estão protegidos por muco oleaginoso e possuem estrutura que aumenta a sensibilidade a baixos níveis de luz. Ou seja, essas espécies possuem uma rebuscada capacidade biológica de detectar a posição e/ou distância de objetos ou animais através de emissão de ondas sonoras, e análise ou cronometragem do tempo gasto para essas ondas serem emitidas, refletirem no alvo e voltarem à fonte sobre a forma de eco.[1]

Ecolocalização em baleias dentadas[editar | editar código-fonte]

Baleia fêmea adulta e seu filhote da espécie cachalote.

A baleia dentada é um mamífero marinho que pertence a ordem dos cetáceos. Há mais de 60 espécies de baleias dentadas que usam a ecolocalização entre elas, a cachalote é a mais conhecida. Esse sistema de ecolocalização dessa espécie consiste basicamente na capacidade de explorar o seu redor, precisando o tamanho e a distância que se encontra cada objeto. Isto as ajudam a orientarem-se, a navegar e, inclusive, a caçar no escuro. A baleia produz um som com sua laringe e cavidades que são conectadas às bolhas. Elas produzem uma série rápida de tiros em uma ampla gama de frequências geralmente entre 50.000 a 200.000 gama hertz. Elas produzem som, ouvem os ecos e depois os interpreta. Os ecos são produzidos quando as ondas sonoras batem de objetos ou outras presas, permitindo que a baleia de perceber a sua posição.[2]

Ondas sonoras x canto das baleias[editar | editar código-fonte]

As baleias produzem um som com a sua laringe e cavidades que estão ligados aos respiradores. Elas possuem um órgão na frente de suas cabeças semelhante a um melão. Ele atua como uma lente para focar as ondas sonoras em um feixe estreito. Os ecos são recebidos no maxilar inferior, que funciona como um receptor. Os ecos são transmitidos para o ouvido interno. O lapso de tempo que ocorre entre o som da baleia e o eco permite a que baleia determine a distância de um objeto. Esse processo só ocorre em baleias dentadas.

Já no caso do canto das baleias, o que ocorre é a produção de um som utilizado para elas se comunicarem entre si. Acredita-se que, enquanto os complexos e inesquecíveis sons da baleia-jubarte e algumas baleias azuis sejam utilizados principalmente na época de seleção sexual, os sons mais simples de outras baleias são utilizados durante todo o ano. Esse processo só ocorre em baleias de barbatana.[3]

Baleias de barbatana x baleias dentadas[editar | editar código-fonte]

A característica mais marcante dessa espécie de baleia é, naturalmente, a sua barbatana. Estas baleias desenvolveram placas em vez de dentes, que eles utilizam como um filtro. Esta é uma adaptação útil porque, embora essas criaturas sejam enormes, elas preferem se alimentar de alguns dos organismos mais pequenos no mar como krill ou plâncton. As baleias com dentes são chamadas Odontoceti. Seus dentes são fortes e eles utilizam para lutar uns com os outros pelo direito de acasalar as fêmeas. Este grupo inclui baleias, cachalotes, baleias beluga e baleias piloto.

Referências

  1. Coelho, Francisco (2012). «Metaheurística inspirada na ecolocalização de morcegos: aperfeiçoamento e estudo de casos» (PDF). Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional. Consultado em 10 de Agosto de 2017 
  2. Gutstein, Carolina (2006). «Brachydelphis(pontoporiidae, odonceti, cetacea) do neógeno do pacífico sul oriental» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 10 de Agosto de 2017 
  3. Faria, Suzana (26 de Abril de 2011). «Biofísica da fonação» (PDF). Sérgio Pilling. Consultado em 10 de Agosto de 2017 

[1]

[2]

  1. Coelho, Franscisco (2012). «Metaheurística inspirada na ecolocalização de morcegos: aperfeiçoamento e estudo de casos» (PDF). simpósio brasileiro de pesquisa operacional. Consultado em 10 de Agosto de 2017 
  2. Jacobina, Ana Maria (2000). «Os cetáceos» (PDF). Centro Universitário de Brasília. Consultado em 10 de Agosto de 2017